quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Troikanos...


Troika chega a Portugal para realizar terceira avaliação, ou para ser mais preciso, se saciar.

Nota: Com este post o Ribeiro da Fonte vai ibernar, estarei pelo "O meu capote" e no Facebook

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Acabar com a pieguice

A questão do sindicalismo.
Em boa verdade o artigo do "Jornal de Negocios", é bastante pertinente, põe o dedo em muitas das nossas feridas. Porque é tempo de discutir o sindicalismo sem tabus, deixo o linke [clicar] para o artigo de Leonel Moura no Jornal de Negocios sob o tema.
Pessoalmente estou de acordo com o texto.


Acabar com a pieguice- A Escolha do Editor - Jornal de negócios online
 
Pertinente ou não o autor acaba o artigo com este paragrafo: «Seguindo os ensinamentos de Passos Coelho, basta portanto de manifestações piegas. Façam uma a sério, daquelas que ocupam uma praça por tempo indeterminado. Ou uma greve geral a sério, daquelas que duram o tempo que for preciso até atingir o objetivo. E, já agora, porque a ofensiva do capital é global, acabem com a pieguice de dizer mal da Europa e criem sindicatos europeus, fortes e resilientes. Enfim, há muito para fazer quando se decide acabar com a pieguice.»






quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Podemos não saber para onde ir , mas é imperdoável saber por onde não ir.

As lutas de hoje, leia-se greves nos transportes, estão aquém do esperado, são os próprios sindicatos que o afirmam.

Sem por em causa a justeza da luta, a qual para além dos contornos de solidariedade afronta ou tenta anular um dos maiores ataques ao serviço público de transportes, creio que é chegado o momento de rever a... estratégia sindical.

A população pobre é a principal vitima destas lutas [Os ricos continuam a dispor de meios próprios e não recorrem ao transporte público.] e está cansada, esgotada, quiçá farta… Os trabalhadores do sector por outro lado também estão cansados de tanta luta sem resultados práticos. A banalização retirou às greves eficácia e, grave, muito grave torna-as impopulares.

À atenção dos sindicatos: Sendo a principal arma do mundo do trabalho, na minha opinião, a greve só deve ser usada em momentos chave. Banalizá-la é retirar-lhe eficácia e, pior que isso, é dar tiros nos próprios pés. Creio que temos que reinventar novas formas de luta. O zelo, as horas extras, as acções relâmpago de agitação e propaganda, a resistência passiva ao código do trabalho… sei lá!...

Não tenho a solução na ponta dos dedos mas acredito na inteligência e capacidade dos meus camaradas do mundo do trabalho.