quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Incompetentes!

Nicolau Santos, um comentador do regime de serviço, mostrava-se satisfeito com as medidas anunciadas por aquela gente que tomou conta dos nossos destinos, dizia ele: «A Espanha, com as medidas que tomou está a deixar-nos sozinhos com a Irlanda à mercê dos mercados, blá, blá, pardais ao ninho…» Curiosamente, o comentador não fez uma única referência às medidas que também a Irlanda já tomou.
A seriedade, a honestidade intelectual, que esta gente parece não ter obrigá-lo-ia a reconhecer que a Irlanda adoptou medidas igualmente drásticas, redução de ordenados e agravamento da carga fiscal, e nem por isso saciou os agiotas, especuladores e ladrões que dominam a finança. A Espanha, também não se liberta da pressão dos mercados, apesar das medidas entretanto tomadas.
Convenhamos, por mais medidas que se tomem nesse sentido a verdade é que eles nunca se saciam.
Querem sempre mais, mais, mais…



Nota 1: No que confere ao fundo de pensões da PT, transferido para o Estado, ao que parece para pagar os submarinos do Paulo Portas, quem verdadeiramente lucra com a questão são os accionistas da PT, os quais tinham a responsabilidade social daquele fundo e que, a partir de agora, por um golpe de magia, se vêm livre desse encargo.

Nota 2: O “coelho” PT, tem servido para “equilibrar” as contas, foi assim no tempo do fugitivo [aquela nulidade que foi para a Europa, o do “Porreiro,pá!”] é agora com o inginheiro…

Incompetentes!

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Carapetos de Castelo de Vide

O convívio, 25/9/2010, decorreu em excelente ambiente de confraternização e permitiu juntar 126 Carapetos, Carapetinhos e afins, demonstrando um forte espírito de confraternização e amizade.
O encontro nomeou a comissão para 2012 formada na base de descendentes dos dois ramos mais novos, Francisco e Manuel Carapeto, curiosamente os ramos mais numerosos; é constituída por Manuel Baptista Carapeto, Francisco da Pena Roque Carapeto, António Vicente Carapeto Manso, Ivo Manuel Carapeto Custódio e Selma Gavancha Carapeto. Os dois primeiros descendem de Francisco Martins Carapeto, são ambos bisnetos do patrono, os restantes descendem de Manuel Felizardo Carapeto sendo o António Vicente igualmente bisneto de Manuel do Nascimento Carapeto ao passo que o Ivo e a Selma são trinetos.
A constituição desta equipa é por si só garantia de continuidade deste evento que vai gradualmente constituindo uma referência na terra mãe.
Na confraternização de 2010, concretizou-se um sonho antigo de muitos “Carapetos”, nomeadamente da Comissão cessante, com particular destaque para o Fernando Manuel Nabeiro Diogo, finalmente temos bandeira. A bandeira com um “ramo de carapeteiro” de um dos lados e do outro o dístico “Carapetos de Castelo de Vide” foi bordada pelas bordadeiras que colaboram com a autarquia no desenvolvimento do artesanato local, e só foi possível com o apoio de ambas, autarquia e bordadeiras. A todos, autarquia e bordadeiras, em meu nome pessoal e da Comissão que integrei, apresento o nosso reconhecido agradecimento.
Depois de apresentada aos convivas foi benzida pelo pároco na missa realizada por intenção dos falecidos e foi posteriormente entregue à “Comissão 2012” não sem antes as anteriores Comissões de 1997, 1998, 2000, 2002, 2004, 2006, 2008 e a cessante terem colocado cada qual uma fita na bandeira, a qual ostenta assim oito fitas, tantas quantos os encontros realizados, primeiro tendo como raiz Manuel Felizardo Carapeto e a partir do encontro deste como patrono Manuel do Nascimento Carapeto.

A festa foi (é) bonita!

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Irritação

O DN de hoje traz como destaque de primeira página que Paulo Bento vai ser o novo seleccionador nacional e que vai auferir 50 000 euros mensais.
Sem discutir ou questionar a competência do rapaz, que com toda a sua "tranquilidade" até parece perceber do oficio, indignou-me os valores em causa.
- Afinal como é? Então falam-nos em contenção e vão pagar ao treinador da bola 50 000 euros mensais?
Mas mais indignado fiquei quando verifiquei, no interior do DN, que este treinador ganha um terço do que o Queiroz usufruía.
E têm o descaramento de falar em contenção de custos?!
Puta que os pariu!!

Os Carapetos voltam a confraternizar.

Este texto foi remetido ao Noticias de Castelo de Vide, com pedido de publicação. Certamente por lapso, ou por outra qualquer razão não foi publicado, assim o autor entendeu publicar neste espaço. O efeito não será o mesmo, mas quem não tem cão caça com gato....




Os Carapetos voltam a confraternizar.

Em Setembro, se tudo correr como o planeado, os “Carapetos” voltam a confraternizar. Contrariamente aos anteriores encontros, desta vez, julgando interpretar um sentimento generalizado entre esta numerosa família de Castelo de Vide, a organização convida todos os “Carapetos” e respectivos afins a estarem presentes no convívio, que se quer participado e alegre. Para o efeito recuaram uma geração e tomaram como raiz comum Manuel do Nascimento Carapeto, pai do patrono dos anteriores encontros.

Deste antepassado, a organização lamenta não possuir dados significativos. Sabendo contudo que terá nascido em Castelo de Vide por volta dos anos cinquenta do Séc. XIX; que gerou uma prole de cinco rapazes e uma rapariga e que se dedicava à agricultura, actividade que muitos dos seus descendentes também se dedicaram.

Certo é que no lugar do Brejo, outrora em grande parte pertença dos “Carapetos”, a casa junto à “Fonte do Cortiço” ostenta na chaminé, para além da data Abril de 1913, as iniciais MNC e VAJ que, dizem os Carapetos mais antigos, corresponde as iniciais dos avós que seriam precisamente Manuel do Nascimento Carapeto e sua esposa Victória de Alegria. Aqui surge uma imprecisão a que o encontro de Setembro poderá dar resposta. A letra “J” da segunda sigla não encontra tradução no apelido da ancestral Victória de Alegria, tanto quanto se sabe o seu sobrenome começaria por “B”, concretamente seria “Busca” e não “J” como as iniciais parecem indicar.

A título de curiosidade não podemos deixar de fazer uma pequena referência ao anexim comum à família ou apenas um dos seus ramos. Castelo de Vide é pródigo em “Alcunhas”, que aqui denominamos por anexim. Os “Carapetos” como seria de esperar não fogem a esse fadário. Na realidade, tal como o meio em que o anexim germina, o mundo rural, também está em crise, diríamos mesmo em desuso. Apesar disso, pelo menos um ramo dos “Carapetos”, é ainda hoje conhecido por “Sanins”.

O anexim tem por base uma característica do visado, um costume, uma mania, algo que lhe é singular. Alguns dos anexins transformaram-se em apelidos ou cognomes e a verdade é que apesar de perseguirem o indivíduo para toda a vida, constituem ainda assim um factor identitário a que regra geral se recorre para facilitar a identificação.

Pois bem no próximo dia 25 de Setembro, reunindo à mesa um significativo número de Carapetos - Reavivamos o convite a todos os descendentes e afins de Manuel do Nascimento Carapeto para a grande confraternização no Salão Jardim. – não enjeitaremos pois a oportunidade para tirar a limpo a origem do peculiar anexim. A versão corrente diz que um tetravô, ainda criança foi incumbido de ir comprar um litro de sal. Para não se esquecer pelo caminho foi repetindo: um litro de salinho, um litro de salinho … A lenga, lenga acabou por baralha-lo ao ponto de a partir de determinada altura soletrar qualquer coisa parecida com “saninho”, a confusão foi tal que na venda acabou por pedir um litro de “Sanim”.

E Sanim ficou.

Sem orgulho, não é caso para tal, tampouco com vergonha, porque não se justifica, Carapetos ainda há que respondem ao anexim Sanim como se apelido fosse.


No próximo sabado em Castelo de Vide

CARAPETOS 2010


Carapetos de Castelo de Vide (descendentes de Manuel do Nascimento Carapeto [na foto] e de Victória de Alegria Busca confraternizam no sabado no Salão Jardim, em Castelo de Vide.
Tudo indica que esta numerosa familia - apesar de alguns boicotes, e de falta de colaboração de algumas instituições - vai juntar mais de 100 convivas, ontem estavam confirmadas as presenças de 94 adultos e 18 crianças.
O escriba lá estará!

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Pode alguém arrepender-se do que diz não ter feito?

Uma das razões, diria motivações, que levou os Juízes do processo Casa Pia a condenar os arguidos deste mediático processo assenta no facto de estes, sobretudo o advogado elvense Hugo Marçal e o apresentador Carlos Cruz, nunca terem mostrado arrependimento. Isto é o que os jornalistas dizem que consta no acórdão, eu não o li.
Tal conclusão só vem acrescentar mais lama ao pantanal, até porque os arguidos sempre negaram os crimes de que vinham sendo acusados, razão pela qual era expectante que nenhum deles se arrependesse, a menos que seguindo as pisadas de Silvino se quisesse desdizer e descredibilizar a respectiva defesa.
O acórdão é o que é, não deixa porem de ser uma súmula das pressões mediáticas e da sanha justiceira de uns quantos em detrimento da verdade e da justiça.
Desde a celebre afirmação de que “as crianças não mentem” [Em que mundo viverá o citado?] até à indemnização às vitimas, antes de qualquer decisão judicial, à qual acresce agora outras indemnizações [Quem afirmar que isto é comprar depoimentos, está transtornado que nem o P.N. , só pode!] valeu tudo neste julgamento. Tudo para descredibilizar a justiça.
Mais descredibilizados os executores que ela propriamente dita.
Pode alguém arrepender-se do que diz não ter feito?
Pode! Pode se estiver a mentir, se…

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Diálogos:

Ao que parece as autarquias têm jurisdição sobre as escolas – essas que o inginhero e a sua equipa querem encerrar – e para contrariar a desertificação do interior algumas resistem e, no uso dos seus poderes, mantêm-nas abertas.
Sempre pronto a dialogar e a encontrar soluções consensuais o inginhero e a Dona Alçada não colocam lá professores.
Eis uma nova concepção de diálogo, os autarcas é que são "estúpidos" e não alcançam a dimensão da coisa.

Números, percentagens...


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Quando os números dos organismos nacionais e internacionais são favoráveis ao governo, o executivo com particular destaque para o senhor inginhero, promove conferências de imprensa e refere-os até à exaustão; quando tal não acontece, o inginhero apresenta outros – favoráveis claro – e desanca nas instituições.

Ontem elogiou os números e as percentagens...


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quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Tenham em vergonha o que vos falta em dignidade!

Não vou mudar o sentido das coisas, este blog continuará a funcionar como escape, como eco das minhas angustias pelo estado a que deixamos chegar esta “coisa”, funcionará até como catarse ou expiação dos meus próprios “pecados” por esse mesmo estado ou Estado.
Esse estado afere-se também pelo estado do nosso património.
Este verão depois da praia tive oportunidade de visitar Terena, na sequência de um projecto pessoal que visa calcorrear os santuários alentejanos. Gostei, do santuário e da aldeia, e aconselho vivamente a visitar esta «jóia da arquitectura religiosa do século XIV, templo-fortaleza de planta cruciforme, rara em Portugal, construído em forte cantaria granítica, coroado e ameias muçulmanas. Nas fachadas norte, sul e poente, abrem-se pórticos de arcos ogivais, góticos e estreitas frestas medievais, encimados por balcões defensivos, com matacães (por onde se jorravam líquidos a ferver, em caso de ataque), decorados com pedras de armas reais portuguesas. O conjunto da fachada principal é ainda enobrecido por singelo campanário, acrescentado no século XVIII.»
Aproveitando a passagem por aquela região desloquei-me a Jurumenha, sentinela do rio Guadiana, que corre a seus pés.
A frustração foi total!
Não pelo lugar, não pela história que se perscruta em cada pedra, desde a então Chelmena muçulmana até à Jurumenha cristã esta terra é riquíssima de história e património, mas pelo abandono a que as entidades responsáveis votaram este lugar. O mato cresce livremente por entre aquelas pedras, aquelas ameias, muralhas e igrejas…
Aqueles nacos de história, aqueles rios de suor e sangue das gentes que a escreveram com coragem e determinação ao longo dos séculos merecia outro respeito que não o estado de total abandono a que foi votado pelas entidades competentes.
No país do simplex não se entende a dificuldade em dar um ar apresentável ao castelo de Jurumenha.

Tenham em vergonha!


O mato no interior da fortaleza chega a ter a altura de um homem como se pode ver na foto de cima e na seguinte.


As igrejas, as duas que estão no interior do castelo estão completamente degradadas e com obras paradas vai para muitos anos.