terça-feira, 14 de setembro de 2010

Pode alguém arrepender-se do que diz não ter feito?

Uma das razões, diria motivações, que levou os Juízes do processo Casa Pia a condenar os arguidos deste mediático processo assenta no facto de estes, sobretudo o advogado elvense Hugo Marçal e o apresentador Carlos Cruz, nunca terem mostrado arrependimento. Isto é o que os jornalistas dizem que consta no acórdão, eu não o li.
Tal conclusão só vem acrescentar mais lama ao pantanal, até porque os arguidos sempre negaram os crimes de que vinham sendo acusados, razão pela qual era expectante que nenhum deles se arrependesse, a menos que seguindo as pisadas de Silvino se quisesse desdizer e descredibilizar a respectiva defesa.
O acórdão é o que é, não deixa porem de ser uma súmula das pressões mediáticas e da sanha justiceira de uns quantos em detrimento da verdade e da justiça.
Desde a celebre afirmação de que “as crianças não mentem” [Em que mundo viverá o citado?] até à indemnização às vitimas, antes de qualquer decisão judicial, à qual acresce agora outras indemnizações [Quem afirmar que isto é comprar depoimentos, está transtornado que nem o P.N. , só pode!] valeu tudo neste julgamento. Tudo para descredibilizar a justiça.
Mais descredibilizados os executores que ela propriamente dita.
Pode alguém arrepender-se do que diz não ter feito?
Pode! Pode se estiver a mentir, se…

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