Na vereação um amigo!
Se é certo que a “emancipação dos trabalhadores” será sempre um empreendimento dos próprios, não é menos verdade que todos os apoios e simpatias são necessários nomeadamente ao nível da gestão autárquica. Por isso se impõe eleger para a Câmara Municipal de Setúbal uma vereação amiga, uma vereação comprometida com o trabalho e com os trabalhadores. Uma vereação que saiba sempre de que lado está e com quem quer estar.
Porque “A cidade é (…) um pulmão que respira (…) é um poro, um corpo que transpira” como escreveu Ary e cantou Zeca Afonso, impõe-se em 11 de Outubro eleger vereadores descomprometidos com as politicas nefastas que têm gerido e tratado tão mal a cidade e as gentes que aqui nasceram, que para cá vieram, que aqui vivem, que nela e com ela querem alcançar o futuro. Desde Abril que a nossa cidade tem sido gerida, primeiro pelo PCP, depois pelo PS coligado com a direita (PSD e CDS) ou sozinho, liderado por essa abominável figura que tão negativamente marcou a cidade, Mata Cáceres e de cuja gestão ruinosa ainda hoje os setubalenses sofrem as consequências, sem uma politica orientada para a qualidade de vida e integração de todos. Todas as gestões municipais, incluindo a que se configurou como a grande mudança, falo de Carlos Sousa, se pautaram por uma inqualificável inoperância no que ao essencial diz respeito.
Setúbal por tudo isso, corre hoje sérios riscos de se transformar gradualmente num imenso dormitório da capital, sem vida e descaracterizada. Deixo porem essas questões importantíssimas para a vida da cidade, mas de carácter predominantemente técnico para outros, porventura mais abalizados que eu. Enquanto militante sindical que sou e ex-membro da CT de uma das maiores empresas do país, a PT, que fui, quero referenciar o facto de que a nossa cidade precisa de autarcas socialmente comprometidos com a defesa dos trabalhadores, não apenas do município mas de todos os que de uma ou outra forma fazem parte da cidade, porque aqui residem ou porque aqui trabalham.
Infelizmente a conflitualidade entre os trabalhadores da autarquia e a edilidade foi, no mandato que agora termina, uma realidade. Convenhamos que em todo o processo, e independentemente das razões que assistem às partes, Dores Meira ficou “muito mal na fotografia”, não só foi acusada de comportamento prepotente e ditatorial, e mesmo “pidesco” por gente até da sua área ideológica, como ela própria, na resposta à conferencia de imprensa da CT dos trabalhadores da autarquia usou uma linguagem que em nada a distingue de um qualquer patrão retrógrado e reaccionário. Maria das Dores Meira chegou a acusar os trabalhadores de não quererem trabalhar, de quererem auferir "brutos salários" sem nada darem de si, levantando também sorrateiramente suspeições sobre estes e fez comparações inqualificáveis entre estes trabalhadores e os delinquentes que, nas suas palavras, são presos e soltos de imediato, como muito bem denunciou o BE em comunicado.
Em meu entender a cidade não se constrói contra os desfavorecidos ou contra os trabalhadores, mas com estes e também para estes. Neste contexto o BE em geral e os seus candidatos à autarquia de Setúbal em particular, têm pautado a sua actividade, intervenção cívica e social pelo alinhamento inequívoco com os trabalhadores e as suas ORT’s. Foi e é neste contexto que se opuseram e opõem ao Código do Trabalho, um verdadeiro tratado do trabalho sem regras e sem direitos, criado pelo governo PSD/CDS e que o Partido Socialista se encarregou de agravar em favor dos poderosos.
Os candidatos do Bloco de Esquerda, Albérico Afonso, João Barbara, Luisa Ramos, Duarte Carrilho, entre outros, dão-me garantias de que jamais pactuarão com tal legislação e que com eles na autarquia os trabalhadores encontrarão sempre uma voz amiga e um abraço solidário.
José Carrilho
(Militante sindical e ex-membro da CT da PT)
Se é certo que a “emancipação dos trabalhadores” será sempre um empreendimento dos próprios, não é menos verdade que todos os apoios e simpatias são necessários nomeadamente ao nível da gestão autárquica. Por isso se impõe eleger para a Câmara Municipal de Setúbal uma vereação amiga, uma vereação comprometida com o trabalho e com os trabalhadores. Uma vereação que saiba sempre de que lado está e com quem quer estar.
Porque “A cidade é (…) um pulmão que respira (…) é um poro, um corpo que transpira” como escreveu Ary e cantou Zeca Afonso, impõe-se em 11 de Outubro eleger vereadores descomprometidos com as politicas nefastas que têm gerido e tratado tão mal a cidade e as gentes que aqui nasceram, que para cá vieram, que aqui vivem, que nela e com ela querem alcançar o futuro. Desde Abril que a nossa cidade tem sido gerida, primeiro pelo PCP, depois pelo PS coligado com a direita (PSD e CDS) ou sozinho, liderado por essa abominável figura que tão negativamente marcou a cidade, Mata Cáceres e de cuja gestão ruinosa ainda hoje os setubalenses sofrem as consequências, sem uma politica orientada para a qualidade de vida e integração de todos. Todas as gestões municipais, incluindo a que se configurou como a grande mudança, falo de Carlos Sousa, se pautaram por uma inqualificável inoperância no que ao essencial diz respeito.
Setúbal por tudo isso, corre hoje sérios riscos de se transformar gradualmente num imenso dormitório da capital, sem vida e descaracterizada. Deixo porem essas questões importantíssimas para a vida da cidade, mas de carácter predominantemente técnico para outros, porventura mais abalizados que eu. Enquanto militante sindical que sou e ex-membro da CT de uma das maiores empresas do país, a PT, que fui, quero referenciar o facto de que a nossa cidade precisa de autarcas socialmente comprometidos com a defesa dos trabalhadores, não apenas do município mas de todos os que de uma ou outra forma fazem parte da cidade, porque aqui residem ou porque aqui trabalham.
Infelizmente a conflitualidade entre os trabalhadores da autarquia e a edilidade foi, no mandato que agora termina, uma realidade. Convenhamos que em todo o processo, e independentemente das razões que assistem às partes, Dores Meira ficou “muito mal na fotografia”, não só foi acusada de comportamento prepotente e ditatorial, e mesmo “pidesco” por gente até da sua área ideológica, como ela própria, na resposta à conferencia de imprensa da CT dos trabalhadores da autarquia usou uma linguagem que em nada a distingue de um qualquer patrão retrógrado e reaccionário. Maria das Dores Meira chegou a acusar os trabalhadores de não quererem trabalhar, de quererem auferir "brutos salários" sem nada darem de si, levantando também sorrateiramente suspeições sobre estes e fez comparações inqualificáveis entre estes trabalhadores e os delinquentes que, nas suas palavras, são presos e soltos de imediato, como muito bem denunciou o BE em comunicado.
Em meu entender a cidade não se constrói contra os desfavorecidos ou contra os trabalhadores, mas com estes e também para estes. Neste contexto o BE em geral e os seus candidatos à autarquia de Setúbal em particular, têm pautado a sua actividade, intervenção cívica e social pelo alinhamento inequívoco com os trabalhadores e as suas ORT’s. Foi e é neste contexto que se opuseram e opõem ao Código do Trabalho, um verdadeiro tratado do trabalho sem regras e sem direitos, criado pelo governo PSD/CDS e que o Partido Socialista se encarregou de agravar em favor dos poderosos.
Os candidatos do Bloco de Esquerda, Albérico Afonso, João Barbara, Luisa Ramos, Duarte Carrilho, entre outros, dão-me garantias de que jamais pactuarão com tal legislação e que com eles na autarquia os trabalhadores encontrarão sempre uma voz amiga e um abraço solidário.
José Carrilho
(Militante sindical e ex-membro da CT da PT)
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