O ideólogo, Aníbal de seu nome, da geração rasca – Essa geração que hoje ocupa os lugares cimeiros da economia, da gestão e de uma certa maneira de ver e fazer politica. – veio a terreiro dizer que o interpretaram mal; que fizeram leituras enviesadas do seu discurso de tomada de posse…
Bem me parecia, de facto o homenzinho quando falava da "década perdida" e das "dificuldades da juventude", não se referia à geração que vive enrascada com as politicas que ele iniciou, falava de uma coisa qualquer… Está na moda ser solidário com a juventude à rasca e o homem quis dar uma de moderno…
Quiz também ficar na fotografia mas saiu-se mal. Aquele discurso, aquelas supostas preocupações soam a falso, são pechisbeque! É plástico e falsidade! É cinismo e hipocrisia.
Para que nos entendamos, ou como diz um amigo meu: “Para a gente não se enganar”, esclareço que geração à rasca, é a actual geração que não encontra rumo nem estabilidade graças à política iniciada pelo senhor que hoje ocupa a presidência e que teve continuidade nos desmandos desses passarões que se têm sentado depois dele no cadeirão de primeiro-ministro, ministros e secretários de estado. Incluindo os incompetentes Durão Barroso e Santana Lopes.
A geração rasca é a de Passos Coelho, de Sérgio Sousa Pinto, de Paulo Portas e outros figurões tipo Sócrates ou moscas-mortas tipo Guterres.
Amanhã vou estar lá.
Vou estar lá cheio de vergonha. Envergonhado com a minha geração.
Quando meu pai faleceu, eu tinha um trabalho que me assegurava estabilidade e condições para viver… temo não conseguir o mesmo para os meus filhos e para a geração que se segue…
Vou estar lá para saudar essa geração – a dos meus filhos – que ousa dizer basta!
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