quinta-feira, 28 de abril de 2011

Quem não tem carácter, todo o mundo é seu!


Sócrates é porventura o pior, o mais indigente aspirante a primeiro-ministro que algum dia alcançou o cargo. Vaidoso, gostou e quer repetir a experiência, para nossa desdita.
Sócrates não é apenas um politico aldrabão, é um empedernido mentiroso. De tal forma que não se perturba quando se arvora em paladino do estado social, ele que tem sido o seu coveiro; não ruboriza quando fala em criação de emprego, ele que destruiu milhares de postos de trabalho; não se envergonha quando fala numa escola pública, ele que a destrói em cada medida que as suas ministras da deseducação tomam; tec, etc, etc…
Enfim, pior que ele talvez seja o puto do PSD, o Passos Coelho… Por via disso, o pantomineiro coloca a questão entre ele e o Passos como se não houvessem mais escolhas, como se a politica fosse apenas em tons cinzentos, o cinza sócretino ou a titulo de complemento, que não de oposição, o cinza tipo Mister Rabbit…
Sócrates tem o condão de me enojar, ouvi-lo causa-me vómitos, indisposição… Acabo de o ouvir apresentar o programa eleitoral com que se apresenta aos eleitores e confesso que mais uma vez se perspectiva uma imensidão de promessas para rasgar ao virar da esquina.
Sócrates está ciente de que as promessas não são para cumprir e por isso promete mundos e fundos, que sabe que não vai cumprir… Não, não é porque não pode, é porque não quer! É porque a matriz política da sua filosofia é o neo-liberalismo de fachada social. Por isso se escuda no PS em detrimento do PSD onde despertou para a política. Para a politica ou para o tacho!
É essa perspectiva política, de se servir e não de servir, que faz do actual PS, quer nunca foi um partido motor das grandes transformações sociais que a vida reclama, antes pelo contrário, um partido de” boys” e de cordeiros obedientes que seguem o chefe, mesmo que ele os (nos) arraste para o precipício. É um partido sem ideologia, sem rumo ou objectivos que não o de assegurar, na estrutura do estado, das empresas públicas ou semipúblicas lugares para os seus apaniguados e sequazes como aqueles que se demitiram na sequência dos sucessivos escândalos e ainda receberam milhões a titulo indemnizatório.
O programa apresentado pelo PS, é uma tramóia completa. Uma trapaça para ludibriar o pagode e iludir uns quantos cidadãos apavorados com o papão Passos Rabbit. Não é para cumprir.
Aos portugueses cabe reflectir e entender que a politica não é a preto e branco. Por outro lado quase quarenta anos de democracia é tempo suficiente para amadurecermos e percebermos que não é um fatalismo histórico ou periférico ter gente desta natureza, à frente dos nossos destinos.
Nós podemos escolher, podemos pela força do nosso voto e da nossa determinação na luta diária e sobretudo para fazer justiça à nossa inteligência, podemos reflectir e fazer outras escolhas.
Que diabo, desde sempre, desde os primórdios da nossa democracia, o governo tem sido partilhado pelo PS, pelo PSD ou pelo CDS. Em parceria ou a sós, chegamos aqui, ao precipício. Porque nos temos que afundar com eles?







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