Cavaco Silva disse que nas eleições de 23 de Janeiro está em causa uma escolha no “candidato melhor preparado para desempenhar as funções nos tempos de crise que o País atravessa”.
Inteiramente de acordo! Nunca o Sr. Aníbal falou tão a propósito, tão verdade. Em 23 de Janeiro a escolha é de facto, ou, é também essa, porem ao contrário do que insinua, não é ele quem preenche essa condição. Aníbal Cavaco Silva é um dos “pais do polvo”! Que eu saiba, o ex-primeiro ministro [10 anos enquanto tal] tem imensos defeitos, poucas virtudes, mas não tem tendências infanticidas, logo é expectável que, se por mero acaso, poderia deixar de alimentar o polvo, porem jamais cortaria o mal pela raiz.
Em 23 de Janeiro a escolha é: “Não a Cavaco!”, sendo que todos os votos contra Cavaco contam, ou “Sim a Cavaco, sim à continuidade” votando em Cavaco. Depois, na segunda volta [que acredito firmemente estar ao nosso alcance] o voto responsável; o voto de travão ao neoliberalismo; o voto de corte com a actual politica; o voto da mudança é o voto no candidato que receber a confiança dos portugueses para disputar a presidência ao Sr Aníbal.
Espero que seja Manuel Alegre, mas se por qualquer razão não for ele o escolhido para enfrentar Cavaco, se os portugueses escolherem Fernando Nobre, ou até Francisco Lopes, sem preconceitos declaro o meu apoio a esse candidato. Alegre, Nobre, Lopes ou qualquer um que enfrente pela esquerda Aníbal Cavaco Silva, terá o meu voto na segunda volta.
Cavaco, nunca mais!
Cavaco, nunca mais!
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