Mário Soares afirmou que discorda das medidas que têm sido implementadas pelo Governo de Sócrates para fazer face à crise, acrescentando que são um "ataque ao estado social" e que, para além de "não resolverem o problema, vão conduzir a uma outra crise".
Como posso acreditar na seriedade das suas palavras se o homem passa o tempo a bajular Sócrates?
Perante isto só posso concluir que o homem está pateta. Até porque ao mesmo tempo que profere estas grandes verdades – as medidas do governo são um ataque ao estado social – e adula Sócrates, rende-se ao “encanto” da outra nulidade que desponta na política nacional, Passos Coelho. Vários são os elogios que lhe tem dirigido. O facto de Sócrates e Passos, serem oriundos da mesma escola, a escola da JSD, não pode levar Soares a render-se à política de ambos. A menos que a patetice não seja apenas uma conclusão minha e corresponda à realidade.
Mas mais que patetice há a vaidade do clã Soares. Vaidade e… gratidão. Eu posso entender o servilismo, gratidão se quiserem, perante Sócrates – afinal de contas ainda há poucos anos Pinto de Sousa lhe alimentou o ego fazendo dele candidato do PS, abrindo com isso as portas de Belém ao Sr. Aníbal… – porem só a senilidade explica a adulação e os elogios ao líder do PSD.
Soares, porque não te calas de vez e gozas sossegadamente as tuas faustosas reformas?
Fazer humor com a nossa pouca sorte não é digno de um estadista. Chega!
Fazer humor com a nossa pouca sorte não é digno de um estadista. Chega!
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