Hoje fui abordado por um camarada da direcção do SINTTAV, no sentido de eu poder ser um dos subscritores promotores de uma candidatura à CT.
Recusei, apesar da amizade que me liga ao camarada em causa, por duas razões:
Em primeiro porque não subscrevo listas patrocinadas pelo SINTTAV enquanto este for uma agremiação de reformados e indeléveis fiéis de Manuel Gonçalves, presidente vitalício daquela agremiação sindical e a estrutura sindical se mantêm refém de uma estratégia politica sectária e divisionista; em segundo porque os candidatos desta lista, são fundamentalmente os mesmos que foram o sustentáculo da ex-lista B ao anterior mandato. Estes candidatos, por convicção, omissão, ignorância ou instrumentalizados por um cacique, deram cobertura a uma campanha negra no interior do partido em que militamos contra a minha pessoa. Só por falta de carácter ou oportunismo poderia agora ser promotor da sua candidatura, a qual sinceramente não me aquece nem me arrefece.
Esta questão das CT’s, dos sindicatos, da Comissões de Higiene e Segurança, em suma das ORT’s, carece de urgente abordagem, séria e responsável, por parte dos movimentos, dos partidos e demais interessados na causa do trabalho, sob pena de se extinguirem por desgaste ou falta de renovação.
O sindicalismo actual ao continuar refém não apenas dos partidos (diria do Partido) e do corporativismo característico; não rompendo o “colete de forças” das agendas partidária; não se democratizando, não apenas estatutariamente mas também em termos de intervenção, jamais voltará a merecer a confiança dos trabalhadores, sobretudo dos que entram no mercado de trabalho e sem eles não há razão para existirem. Eventualmente poderão transformar-se em associações de pensionistas e idosos.
Mas voltando ao cerne da questão:
Parece que no Bloco ainda ninguém percebeu que no sindicalismo ter amigos destes (SINTTAV) são dispensados todo e qualquer inimigo.
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ResponderEliminarEste post, que representa a minha opinião, sobre as eleições para a CT, está a provocar mais celeuma que aquela que eu esperava e desejava. Não temo o debate de ideias, nem aqui nem noutro qualquer lugar, porem não estou disponível para debater com gente "anónima" (anónima no sentido de que não dão a cara e se refugiam na omissão da identificação) assuntos sérios. Não quero por outro lado sustentar insultos gratuitos. Insultos que, admito, a minha impetuosidade pode ter acirrado. Essa não era porem a minha intenção. Quis apenas marcar um ponto de vista e demarcar-me.
ResponderEliminarAcresce que este tipo de debate está longe de me agradar, não só me desagrada, como garantidamente não leva a lado nenhum. No meio de tudo isto alguém se está a rir. Estamos, no que confere aos pontos de vista, num “beco sem saída”. Não sei se estamos a curtir magoas, ou se estamos numa de masoquismo. Não sei!
Este tipo de argumentação, não abona em favor de esclarecimento nenhum. Nada se esclarecerá assim. Sendo assim, e porque o último comentário que chegou (anónimo tanto quanto) entra num campo e usa uma terminologia que de todo não me apraz sustentar, nomeadamente socorrendo-se de interpretações e leituras enviesadas, encerro esta polémica, retirando todos os comentários anterior neste post.
Dou assim por encerrada a celeuma. Cada qual fica com a sua razão, se as coisas algum dia tiverem que ser esclarecidas, não serão certamente aqui.
Pela minha parte não retiro uma vírgula ao que tenho escrito sobre a matéria, mas não lavarei a roupa suja na via pública.
Contudo se o meu interlocutor anónimo quiser continuar a dizer de sua justiça e a questinar-me sabe para onde e como o fazer.
Por ultimo, esclareço que dou por encerrado o meu envolvimento público nesta matéria, tanto mais que afastei toda e qualquer perspectiva de me envolver em ORT’s, sejam elas de que natureza forem. Para esse peditório já dei e não deu bom resultado.
JotaCê disse...
ResponderEliminarO escriba anónimo, entra numa de baixa provocação, e envia comentários insultuosos, que de antemão sabe que não serão publicados. Prevejo que em breve será ressuscitada outra qualquer campanha insidiosa como no anterior processo. Por traz do anonimato, diz querer discutir política, por traz da suposta política sindical insulta, no insulto calunia...
Enfim... gente (Será gente, chuva não é certamente!?) que à falta de adversários me elege como alvo... pois…
Tadinhos, pobres coitados... é a sua catarse, expiação de consciências pesadas, fugas para a frente… Têm com isso uma fugaz ilusão de felicidade. Um dia, talvez cansados da actividade politica extenuante, contarão aos comparsas, no intervalo de umas cervejolas, o quanto se divertiram a insultar um fulano assim e assado, frito e cosido. Nada de novo, nada que antes deles outros não tenham feito, mas claro os outros fizeram inovando, estes, ou este, copia.
Não ambiciono, não desejo e não quero fazer parte de nenhuma ORT. Em suma não sou nem quero ser candidato a nada… em consequência não se aflijam… o vosso lugar não está em perigo - eu pelo menos não penso disputá-lo - e tudo o que eu possa dizer ou opinar sobre a vossa lista, cairá em saco roto, perante a vossa firmeza, coerência e transparência, que num rasgo de suprema modéstia se mantém anónimo!
A C A B O U !
Não dou nem mais um centimo para este peditorio!
Nota: Tenho impressão que o "anonimo" deste ultimo comentário não é o "primeiro anonimo" que aqui apareceu, este ultimo parece profissional, diria profissional da politica...