Activista na Itália dos anos setenta. Preso em 1979 e condenado a doze anos de prisão, conseguiu fugir em 1981 e refugiou-se em França e depois no México, onde iniciou a sua actividade de escritor. Em 1982 foi denunciado por um arrependido — ou seja, alguém que em troca de denúncias beneficiava de uma redução da pena — por crimes que não cometeu. Julgado à revelia na Itália em 1988, foi condenado à prisão perpétua com privação da luz solar. Durante a presidência de François Mitterrand regressou a França, onde os tribunais recusaram a sua extradição para Itália. Em França Cesare Battisti continuou a actividade de escritor. A sua situação mudou durante a presidência de Jacques Chirac e, na eminência de ser extraditado para Itália, Battisti conseguiu fugir. Foi preso no Brasil em 18 de Março de 2007. O ministro da Justiça concedeu-lhe asilo político, mas o Supremo Tribunal Federal opôs-se e manteve Battisti na prisão. No último dia do seu mandato, o presidente Lula decretou que Battisti não seria extraditado, mas o Supremo Tribunal Federal continua a manter Battisti preso.
Várias pessoas que no Brasil têm estado activas na defesa de Cesare Battisti temem que o Supremo Tribunal Federal opere um verdadeiro golpe de Estado judicial, ponha Cesare Battisti num avião e o envie para Itália. Há também os optimistas que desde há dois anos dizem que Cesare Battisti será libertado amanhã, se não mesmo hoje.
Mas o que sabemos é que, enquanto Cesare não for libertado, está preso.
Para saber mais sobre o caso de Cesare Battisti leia aqui um relato escrito por ele e leia aqui um dossier de artigos.
Comissão de Defesa de Cesare Battisti
Sem comentários:
Enviar um comentário