O que mais incomoda nesta corja neo-liberal que a seu tempo foram colocados em lugares chave no sentido de fazerem a cabeça das pessoas, com doutas opiniões ou artigos pretensamente fundamentados na ciência económica é a ligeireza com que mudam de opinião.
Até há pouco tempo atrás, a CT da Auto Europa era apontado como um virtuoso parceiro social, com quem era possível negociar. Mais, aquela CT era na opinião dessa corja de comentadores serviçais como um exemplo a seguir. António Chora, coordenador da CT, era inclusivamente referenciado como um líder operário moderno e responsável, por contraste com outros que acusavam de inflexíveis.
De repente tudo muda.
Aos abutres não lhes chega as provas de flexibilidade e de empenho na defesa dos postos de trabalho e da economia do país dada por aquela CT – outrora modelo – e pelo seu coordenador. Querem mais!
Eles querem a rendição, querem a humilhação, querem regressão social.
Belmiro insurge-se contra a resistência, sobretudo contra a recusa dos trabalhadores da Auto Europa em aceitarem o trabalho ao sábado como trabalho em dia normal. Ele lá sabe porquê… Belmiro precisa de legitimar ainda mais a exploração desenfreada que exerce sobre os seus trabalhadores. Conhecemos-lhe o jeito e a pinta.
Mas voltemos aos fazedores de opinião.
Hoje, um tal Jorge Fiel estabelece um paralelismo entre Sylvia Plath, que se suicidou em 1963, e António Chora para concluir que os trabalhadores da Auto Europa se resistirem à pressão, são suicidas… mas, ao contrário de Sylvia Plath fazem-no sem originalidade.
Apraz-me apenas questionar porque não dão estes articulistas o exemplo… Um tiro na própria cabeça, não é original mas, é capaz de ser eficaz… e sempre é mais moderno que o velho laço para pendurar o pescoço!
[Opinião também em Preia Mar]
Até há pouco tempo atrás, a CT da Auto Europa era apontado como um virtuoso parceiro social, com quem era possível negociar. Mais, aquela CT era na opinião dessa corja de comentadores serviçais como um exemplo a seguir. António Chora, coordenador da CT, era inclusivamente referenciado como um líder operário moderno e responsável, por contraste com outros que acusavam de inflexíveis.
De repente tudo muda.
Aos abutres não lhes chega as provas de flexibilidade e de empenho na defesa dos postos de trabalho e da economia do país dada por aquela CT – outrora modelo – e pelo seu coordenador. Querem mais!
Eles querem a rendição, querem a humilhação, querem regressão social.
Belmiro insurge-se contra a resistência, sobretudo contra a recusa dos trabalhadores da Auto Europa em aceitarem o trabalho ao sábado como trabalho em dia normal. Ele lá sabe porquê… Belmiro precisa de legitimar ainda mais a exploração desenfreada que exerce sobre os seus trabalhadores. Conhecemos-lhe o jeito e a pinta.
Mas voltemos aos fazedores de opinião.
Hoje, um tal Jorge Fiel estabelece um paralelismo entre Sylvia Plath, que se suicidou em 1963, e António Chora para concluir que os trabalhadores da Auto Europa se resistirem à pressão, são suicidas… mas, ao contrário de Sylvia Plath fazem-no sem originalidade.
Apraz-me apenas questionar porque não dão estes articulistas o exemplo… Um tiro na própria cabeça, não é original mas, é capaz de ser eficaz… e sempre é mais moderno que o velho laço para pendurar o pescoço!
[Opinião também em Preia Mar]
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