quarta-feira, 20 de maio de 2009

Reiteradas ameaças, obstrução ao cabal esclarecimento, eis a pratica do PS

De forma repetida, o PS e os seus homens estrategicamente colocados em lugares chave, têm impedido o aprofundamento da nossa democracia, a qual não pode coexistir com entraves ao esclarecimento e à transparência. A maioria parlamentar do PS tem-se prestado, sem nenhum rebuço e sem incomodo ao vergonhoso papel de força de bloqueio, na medida em que reiteradamente se tem predisposto a fazer todos os fretes ao governo, nomeadamente barrando a audição de figuras e personalidades envolvidas em escândalos que gradualmente minam os alicerces da nossa democracia. O último episódio está relacionado com o processo Freeport vs Lopes da Mota. A maioria impediu o parlamento de ouvir o que este senhor, Lopes da Mota, tem a dizer sobre as alegadas pressões. Pressões essas que já deram origem a um processo disciplinar, mas que pelos vistos para os senhores deputados socialistas não é relevante.
Não contentes com essa reiterada pratica, os socialistas e os seus homens de mão, socorrem-se de outra estratégia no sentido de impedir a clarificação das situações. A ameaça é agora uma arma de arremesso, que sem qualquer sombra de pudor e sem um mínimo de vergonha, a que os socialistas recorrem.
A denúncia do “apagão” de 15 000 desempregados dos números do IEFP, por parte do Sindicato Nacional dos Técnicos de Emprego, já foi contemplada com uma ameaça de processo em tribunal. Dizer que é uma espécie de democracia musculada talvez não seja muito feliz, mas que parece, ai isso parece…
Mas também o Bloco tornou publico outros episódios de apagões misteriosos nos números do IEFP. Em conferência de imprensa a deputada do Bloco Mariana Aiveca revelou que no dia 31 de Março de 2008, à meia-noite, no sistema informático do IEFP, transformou, como por um golpe de magia, “desempregados” em “empregados”. Assim, os dados estatísticos daquele trimestre, primeiro de 2008, revelavam menos desempregados do que os realmente existentes. Passados escassos três dias, e já depois de divulgados os resultados publicamente, os “empregados” voltaram à categoria de “desempregados”.

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