Segundo a imprensa de hoje, Diana Blefari Milazzi [Foto à esquerda] condenada a prisão perpetua por assassínio, ter-se-á suicidado na prisão.
Diana Milazzi era ao que parece uma neobrigadista. Neobrigadista é a denominação que a imprensa italiana atribui aos militantes das novas “Brigadas Vermelhas”, ditas seguidoras das antigas “Brigate Rosse” responsáveis entre outros pelo assassinato, 55 dias após o sequestro, do líder da Democracia Cristã italiana Aldo Moro.
Há nisto, nos suicídios de opositores ao poder instituído, enquanto presos qualquer coisa de estranho algo que indicia que as coisas não acontecem assim como nos querem fazer crer.
Sobre o suicídio de Diana Blefari Milazzi, a Itália “leu” que também a mãe de Diana morreu por suicídio, como que para justificar o suicídio da filha. Propensão hereditária para o suicídio.
Enfim guerra psicológica.
Estranho a ligeireza e a facilidade com que os adversários do estado se suicidam quando presos…
Este “suicídio” fez-me lembrar o fim do Grupo Baader-Meinhof nos anos 70 na Alemanha Federal.
Os principais dirigentes, um após outro foram-se “suicidando”
Tenhamos em conta que os terroristas estavam presos em prisões de alta segurança do estado alemão, no entanto em 9 de Maio de 1976, Ulrike Meinhof [Foto da direita] foi encontrada morta em sua cela, enforcada com uma toalha. A investigação concluiu que se tratara de suicídio.
Pouco mais de um ano após o “suicídio” de Meinhof, em 18 de Outubro de 1977, Baader e Rasper foram encontrados mortos, com ferimentos a bala.
O Ministério da Justiça informou que ambos se haviam suicidado com tiros de pistola.
Estranhamente ninguém informou como entraram na prisão as pistolas de uso exclusivo das Forças Armadas da Alemanha.
Suicídios? Pois…
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