O homem dispara em todas as frentes...
sábado, 30 de maio de 2009
Sentença injusta
O homem dispara em todas as frentes...
Professor que se preze não vota no PS
Independentemente do numero a verdade é que Sócrates e a sua ministra não domaram os professores e estes estão dispostos a continuar a lutar contra este governo, porventura o mais anti-educação e o mais anti-professores de que há memória.
No próximo dia sete, professor que se preze não vota no PS
Ao estilo de um certo populismo demagógico
O apelo de Ilda Figueiredo vai no sentido de os deputados portugueses renunciarem ao aumento de vencimento para os parlamentares europeus. Confesso que ao ouvir Ilda Figueiredo a lançar este desafio, num mercado, tipo feira… me fez lembrar o “Paulinho das feiras”, assim muito ao estilo de um certo populismo demagógico, que de tempos a tempos parece tomar conta de uma certa classe política, sobretudo em época eleitoral.
Mas... “diacho”... o PCP tem, na minha opinião, muitos defeitos, mas este não é propriamente uma característica sua... Pois!
Estou solidário com a indignação da deputada Ilda Figueiredo quando considera que os vencimentos dos deputados europeus, [Depois deste nivelamento aprovado em que todos os deputados europeus independentemente do pais de origem, ao contrário do que até aqui, ganham a mesmíssima coisa.] ganham ordenados muito elevados. Vão passar a ganhar qualquer coisa como 7 700 €, fora outras despesas igualmente pagas. Estou solidário porque creio que um vencimento de sete mil e tal euros é uma afronta aos nossos vencimentos enquanto trabalhadores por conta de outrem. Sobretudo para os trabalhadores portugueses, porventura os mais mal pagos desta Europa. A cabeça de lista da CDU merece pois toda a minha solidariedade por se indignar.
Porem, quando Ilda lança o desafio aos seus congéneres portugueses, no sentido de estes abdicarem do excedente ao de deputado nacional, não está a ser seria.
Não está a ser seria por duas ou três ordens de razões, a saber:
1 – Não disse se pela sua parte abdica do excedente, ou se pelo contrário o recebe e entrega como doação ao seu partido. Seria importante esclarecer esta questão. Porque se assim for, o seu altruísmo não é tanto quanto o que poderia parecer e, no fundo é apenas uma fonte de receita para o PCP. Na minha opinião isso é legítimo. Se esse for o seu entendimentotem tem todo o direito de o fazer. Não pode é exigir que os outros deputados que façam o mesmo. Embora, se estes o fizerem, não venha dai nenhum mal ao mundo, antes pelo contrario… Que não fazem! Nem Vital, nem Rangel nem o Portas, abdicam de parte do seu vencimento em favor do partido… É o abdicas… Vai lá vai…
Mas a questão consiste em esclarecer se é assim, se há doação ao partido ou se pura e simplesmente acha que é legitimo um deputado português receber metade do que recebem outros deputados europeus que não lusos?
Acha confortante e legitimo os deputados europeus arrecadarem sete mil e tal e os nossos eleitos não serem credores de igual vencimento? Este desafio, assim da forma como é feito e dirigido apenas aos portuguese, serve apenas para menorizar os deputados portugueses naquele parlamento. No fundo é absurdo e é demagógico!
2 – Contudo este desafio pode ter outro alcance. É de apoiar se porventura for no sentido de os deputados portugueses, em conjunto, exigirem a redução não apenas do seu ordenado mas o de todos os parlamentares europeus. Esta seria uma proposta seria, ainda que de difícil concretização. Mas a seriedade não pode ficar refém de possibilidades, ou é seria ou não é seria!
3 – Abdicar por abdicar … então a deputada Ilda Figueiredo que tome como bitola o vencimento médio dos trabalhadores portugueses e não o dos deputados portugueses na Assembleia da Republica.
Convenhamos... não vejo porque há-de um parlamentar receber mais que a média dos trabalhadores por conta de outrem. Francamente não vejo razão para isso.
O meu desafio vai então no sentido de Ilda defender como princípio, que nenhum parlamentar receba, nacional ou europeu, mais que a media dos trabalhadores por conta de outrem e, já agora, que os vencimentos dos trabalhadores em toda a Europa, não tenham a disparidade que têm hoje. Se o fizer, e se decidir não receber o que considera excedente do mseu vencimento, então temos DEPUTADO EUROPEU (maiúsculas).
Abdicar não é entregar ao partido, isso é outra coisa. Abdicar é não receber do Estado ou da Europa aquilo que considerar excesso.
De resto e até prova em contrário esta proposta, ou melhor, este desafio é populista e demagógico.
sexta-feira, 29 de maio de 2009
Sondagem Renascença/Expresso/SIC
PSD ............32,5 %
CDU .............9,2 %
BE ................8,8 %
CDS..............6,5 %
Mas como?
Como é possivel que 35% se revejam em Socrates e outros tantos no PSD?!
quinta-feira, 28 de maio de 2009
Decisões...
O juiz relator do Tribunal da Relação de Guimarães, que decidiu que a menina russa de 6 anos fosse entregue à mãe biológica, diz-se perturbado e surpreendido pelas imagens transmitidas pelo canal de televisão russo, em que são visíveis as agressões da mãe a Alexandra.
Contudo, diz que voltaria a fazer a mesmíssima coisa, pois agiu em consciência e de acordo com a lei.
Sendo assim é caso para perguntar, se não será a lei que está errada ou se pelo menos se a lei não serve, enquanto entidade abstracta, apenas para desresponsabilizar as decisões das pessoas.
É que, convenhamos, as aberrações que em nome da lei se cometem, começam a ser demasiadas para podermos sossegar. Até porque, outro Juiz com a mesmíssima lei, poderia ter decidido em sentido diferente. Logo o azar da Alexandra , ou a sorte depende do ponto de vista [e até do futuro], está directamente relacionada com o Juiz.
Em defesa da Escola Pública -Solidariedade com a luta dos professores
Incompetência
O país agradece e o erário publico também.
Presidente do IFEFP afirma que eliminou 535 desempregados dos ficheiros
O PRESIDENTE DO IEFP AFIRMA QUE ELIMINOU 535.000 DESEMPREGADOS DOS FICHEIROS DO IEFP EM 2008.
Os abutres nunca estão saciados. Nunca!
Até há pouco tempo atrás, a CT da Auto Europa era apontado como um virtuoso parceiro social, com quem era possível negociar. Mais, aquela CT era na opinião dessa corja de comentadores serviçais como um exemplo a seguir. António Chora, coordenador da CT, era inclusivamente referenciado como um líder operário moderno e responsável, por contraste com outros que acusavam de inflexíveis.
De repente tudo muda.
Aos abutres não lhes chega as provas de flexibilidade e de empenho na defesa dos postos de trabalho e da economia do país dada por aquela CT – outrora modelo – e pelo seu coordenador. Querem mais!
Eles querem a rendição, querem a humilhação, querem regressão social.
Belmiro insurge-se contra a resistência, sobretudo contra a recusa dos trabalhadores da Auto Europa em aceitarem o trabalho ao sábado como trabalho em dia normal. Ele lá sabe porquê… Belmiro precisa de legitimar ainda mais a exploração desenfreada que exerce sobre os seus trabalhadores. Conhecemos-lhe o jeito e a pinta.
Mas voltemos aos fazedores de opinião.
Hoje, um tal Jorge Fiel estabelece um paralelismo entre Sylvia Plath, que se suicidou em 1963, e António Chora para concluir que os trabalhadores da Auto Europa se resistirem à pressão, são suicidas… mas, ao contrário de Sylvia Plath fazem-no sem originalidade.
Apraz-me apenas questionar porque não dão estes articulistas o exemplo… Um tiro na própria cabeça, não é original mas, é capaz de ser eficaz… e sempre é mais moderno que o velho laço para pendurar o pescoço!
[Opinião também em Preia Mar]
quarta-feira, 27 de maio de 2009
Finalmente! Falta o outro...
Uma patria que estimo
***
Fidel Castro
Nota: O vídeo que vão ver foi filmado em Cuba pelo controverso Michael Moore.
É sobre o sistema nacional de saúde cubano.
Cuba, onde as crianças não têm acesso a Play Stations (pelo menos com facilidade).
Nem se sentem inferiorizadas por não vestirem roupas de marca.
Onde os supermercados não apresentam 60 marcas de manteiga diferentes.
E a TV não mente a publicitar que os Danoninhos ajudam as crianças a crescer.
Os carros de luxo não abundam.
Nem as malinhas Louis Vuitton.
Mas têm talvez o mais avançado sistema de saúde de todo o planeta.
E um sistema de ensino ímpar, em que os professores ensinam e os alunos aprendem, com rigor e disciplina, onde não há lugar para Escolas Novas, estatísticas aldrabadas, pseudo-universidades e Novas Oportunidades da treta.
E pleno emprego.
E as ruas seguras, livres de criminalidade e de drogados
Invejo-lhes, aos Cubanos, a falta de liberdade.
Falta de liberdade para assaltarem idosos e crianças.
Falta de liberdade para agredirem professores dentro das escolas.
Falta de liberdade para dispararem contra polícias.
Falta de liberdade para desrespeitarem o seu semelhante.
Falta de liberdade para os políticos corruptos que enriquecem à sombra do erário público.
Cuba, onde tantas coisas faltam, principalmente as supérfluas, as inventadas pelo capital na sua necessidade de se reproduzir.
Mas onde abundam a solidariedade, a fraternidade e, principalmente, a humanidade.
Gosto de ti, Comandante.
E desejo-te longa vida.
Do fundo do coração.
Cuidem-se!
terça-feira, 26 de maio de 2009
domingo, 24 de maio de 2009
A capacidade de mobilização
Contrariamente, mas cada um é livre de se relacionar com quem quiser e como quiser, a minha relação com o PCP, não tem o esse âmbito. O sentimento de “amor pelo PCP”, mesmo que partilhado com algum “odiosinho” de estimação, não consegue assegurar lugar nos afectos políticos.
Esta direcção arroga-se no direito exclusivo de definir quem é, e quem não é de esquerda. Curioso… há uns tempos atrás o Jerónimo, sem grande convicção é certo, admitia que o Bloco …”enfim… também é de esquerda, já vai participando nas manifestações…”
Mas, voltemos ao cerne da questão, o PCP, e aquela grandiosa manifestação de ontem nas ruas de Lisboa. Embora possa estar errado, no meu entendimento o PCP não adquire por via disso o estatuto de combatente e de indispensável à esquerda. O PCP é o que é, independentemente da sua capacidade de mobilização. Por outro lado a mobilização conseguida, não é, sejamos claros uma consequência da combatividade específica daqueles companheiros, mas também ou particularmente, o controlo exercido sobre muitas ORT’s, sindicatos sobretudo, e até em alguns municípios. Adiante…
Evidentemente, que aquela força tem que ser tomada em conta, não tanto pelo que é, mas mais pelo que pode ou poderia ser. Particularmente quando a direcção do PCP cair “na real” e perceber que o combate politico e o património da esquerda não lhe pertence em exclusivo, o que dificilmente acontecerá, ou quando aquela massa deixar de entender a ligação ao seu Partido, não como um destino ou qualquer “fatalismo”, mas tão só como o resultado de uma reflexão a cada instante. Ser militante de um partido, deve ser um exercício de cidadania que o distinga de qualquer simpatizante de um clube desportivo. Tem que ter sumo e reflexão.
Reflexão e “sumo” que não é um exclusivo do Bloco… Este é aliás um problema transversal a todos os partidos. E é tanto mais preocupante quando atinge significativamente partidos e ou coligações que se colocam deste lado da barricada, que o mesmo é dizer, do lado dos desfavorecidos e do lado daqueles que na hora das partilhas ou não ficam com nada ou lhes cabe apenas as migalhas… Isso preocupa-me e muito…
O que não seria aquela mole humana, se, porventura a direcção tivesse outro entendimento da realidade, que não o de Outubro de 1917?
O meu respeito vai integralmente para os homens e mulheres que dia a dia resistem, que diariamente sofrem na carne e na vida os excessos do neo-liberalismo, que nas empresas ousam enfrentar as tropelias e as ameaças dos gestores e economistas, essa “casta” supostamente superior que se julga predestinada para gerir as nossas vidas… e não tanto para um conjunto de empedernidos funcionários do dirigismo sindical, que perderam toda e qualquer ligação ao mundo do trabalho e do qual conservam, os que conservam, uma ténue lembrança de quando eram operários, metalúrgicos, ladrilhadores, etc., etc.…
Este paradigma não é infelizmente - Sei lá se a palavra adequada é a “felicidade”! – apanágio do PCP, tem também reflexos noutra esquerda que se considera mais moderna, mais actual…
Esta esquerda, dita moderna, apadrinha ou apadrinhou, projectos sindicais que de todo não diferem dos do PCP. E não foi só nas telecomunicações que isso aconteceu. Mais, esta esquerda moderna, transforma funcionários sindicais, isto é administrativos sindicais em dirigentes… supostamente com ligações ao mundo do trabalho, não está pois isenta dos mesmos erros. Tem porem a vantagem de cultivar a democracia e a liberdade de opinião não estar tutelada ao “colectivo partidário” ou ao “nosso” partido.
Se aqueles que referi como credores do meu respeito e estima, se essas mulheres, se esses homens, se esses jovens votam CDU ou PCP, não me incomoda, antes pelo contrário. Incomoda-me sobremaneira aquela direcção partidária, empedernida e parada no tempo, ciosa do seu reduto, que se auto atribui o exclusivo da luta, que se cataloga como a única esquerda, que olha com desdém para todos os outros que não aceitam a sua tutela ou o seu paternalismo. Com essa direcção não quero nada, nem creio que se vá a lado nenhum. Com os primeiros, com esses e essas estou disposto a trilhar todos os caminhos necessários para mudar, a sério a nossa vida. Por isso propus e proponho alianças na base com pessoas concretas, para eleições concretas, que permitam consolidar a força da esquerda e atingir a esfera do poder com base na defesa dos interesses das pessoas que não de grupos organizados ou no cartão de militante.
sábado, 23 de maio de 2009
Você faz um péssimo jornalismo
Independentemente do meu julgamento sobre o assunto a verdade é que seja quem for que diga umas verdades à Manuela Moura Guedes arrisca-se a marcar pontos na simpatia das pessoas serias deste país, tal ou tais são as afrontas que aquele tipo de jornalismo tem semeado por este país.
Marinho Pinto disse o que disse e di-lo com propriedade, Manuela Moura Guedes e a TVI têm por hábito fazer julgamentos sumários naquela antena com a agravante de aos visados não ser dada a oportunidade de defesa.
Ontem, o bastonário da Ordem dos Advogados acusou Manuela Moura Guedes de "envergonhar" a classe jornalística e de violar diariamente o seu código deontológico. Numa entrevista em directo no Jornal Nacional, que acabou por se transformar numa dura troca de acusações, Marinho Pinto afirmou ainda que a apresentadora faz "julgamentos sumários" nas suas entrevistas.
Nem sempre estive ou estou de acordo com o actual bastonário da ordem dos advogados, contra quem se movem desde já os grupos de interesses que ele parece afrontar, mas a verdade é que ele tem feito muito sangue, tem metido o dedo em muita ferida… e algumas estão de tal modo fétidas que de imediato rebentam…
Por isso o meu apreço à determinação e à coragem de Marinho Pinto.
MAR PRIVADO? Não, obrigado !
sexta-feira, 22 de maio de 2009
Cozinhado entre os partidos ditos da governação… dos seus interesses.
Como se previa nenhum dos candidatos atingiu o número de votos suficientes para ser eleito pelo que teremos uma segunda volta já no próximo dia 29.
Da mesma forma e como já era esperado os candidatos “patrocinados” pelo centrão vão à segunda volta, são eles Jorge Miranda com 123 votos e Maria da Glória Garcia, apresentada pelo PSD que contou com 59 votos.
Mário Brochado Coelho, 69 anos, advogado de presos políticos no antigo regime, foi o candidato a Provedor de Justiça apoiado pelo Bloco de Esquerda e contou com 16 votos, mais um que o candidato proposto pelo PCP, Guilherme da Fonseca que obteve 15 votos.
O arrastar deste processo é todo ele a demonstração de como não deve funcionar a democracia a qual não poucas vezes se desvirtua por completo no cozinhado entre os partidos ditos da governação… dos seus interesses.
'Governo fascista é a morte do artista'
Acordai portugueses, ponham os olhos na nossa juventude!
Os estudantes vaiaram em coro o Governo, dizendo 'Governo fascista é a morte do artista'. Os governantes acabaram por abandonar a escola António Arroio através de uma saída alternativa.
Enquanto houver Sócrates
Enquanto a lógica de Sócrates for a da precarização das condições laborais, da privatizações dos serviços públicos, do concubinato com os interesses parasitários dos grandes banqueiros e da alta finança, o objectivo e a função da esquerda progressista será o da construção de uma maioria social e de uma alternativa programática, credível e de confiança, assente nos pressupostos da justiça económica e da justiça social. Enquanto houver Sócrates o voto à esquerda será não apenas útil, mas também necessário.
(...)"
Natasha Nunes
Rabanetes
A aprovação na generalidade, por parte do PS, da proposta do Bloco do pacote de medidas de combate à fraude e a crise, trazia agua no bico.
Afinal os socialistas apenas quiseram tapar o sol com a peneira. Na votação na especialidade a maioria socialista deixa tudo na mesma. Isto é, os gestores de empresas públicas ou apoiadas, e outros pilantras mesmo em crise vão poder continuar a arrecadar fabulosas receitas entre ordenados e prémios de gestão, sem terem que prestar contas ou ser solidários com a generalidade dos trabalhadores.
O PS continua igual a si próprio. As vezes parece que tem a casca avermelhada, mas é tal qual o rabanete… por dentro é todo branquinho.
Na Assembleia da República esta pestilenta maioria chumbou em votação na especialidade, uma proposta do Bloco de Esquerda que visava definir condicionantes à gestão das empresas apoiadas pelo Estado no âmbito das medidas de combate à crise. A proposta do Bloco, previa a limitação dos salários dos gestores das empresas apoiadas, a não distribuição de dividendos enquanto durar a recessão técnica e a obrigatoriedade de comunicação dos vencimentos de todos os membros dos órgãos sociais de empresas cotadas em bolsa.
E ainda há quem tenha o despudor de admitir votar nesta gente!
quarta-feira, 20 de maio de 2009
Reiteradas ameaças, obstrução ao cabal esclarecimento, eis a pratica do PS
Não contentes com essa reiterada pratica, os socialistas e os seus homens de mão, socorrem-se de outra estratégia no sentido de impedir a clarificação das situações. A ameaça é agora uma arma de arremesso, que sem qualquer sombra de pudor e sem um mínimo de vergonha, a que os socialistas recorrem.
A denúncia do “apagão” de 15 000 desempregados dos números do IEFP, por parte do Sindicato Nacional dos Técnicos de Emprego, já foi contemplada com uma ameaça de processo em tribunal. Dizer que é uma espécie de democracia musculada talvez não seja muito feliz, mas que parece, ai isso parece…
Mas também o Bloco tornou publico outros episódios de apagões misteriosos nos números do IEFP. Em conferência de imprensa a deputada do Bloco Mariana Aiveca revelou que no dia 31 de Março de 2008, à meia-noite, no sistema informático do IEFP, transformou, como por um golpe de magia, “desempregados” em “empregados”. Assim, os dados estatísticos daquele trimestre, primeiro de 2008, revelavam menos desempregados do que os realmente existentes. Passados escassos três dias, e já depois de divulgados os resultados publicamente, os “empregados” voltaram à categoria de “desempregados”.
terça-feira, 19 de maio de 2009
Dois pesos, duas medidas.
Sob uma professora de Espinho, [DN de hoje] que lecciona salvo erro a disciplina de História, foi suspensa por alegadamente ter infringido algumas regras da escola, que convenhamos a confirmar-se a acusação – ameaças e conversas sobre sexualidade de forma menos própria – a decisão não estará desprovida de sentido. Tal decisão, não significa, de modo algum, que a professora seja culpada. De igual modo não se aprova a divulgação pela SIC [Qual TVI, é da SIC que estou a falar!] das alegadas gravações, onde supostamente a docente é “apanhada” a proferir ameaças… Adiante…
Estranha-se contudo que igual procedimento não seja levado à pratica pelos responsáveis pelos detentores de cargos públicos igualmente suspeitos de comportamentos menos próprios.
Lopes da Mota, reúne aos olhos dos responsáveis todas as condições para se manter em funções enquanto decorre o processo disciplinar por alegadas pressões no âmbito do processo Freeport; Dias Loureiro, o homem sem memória continua, apesar disso, a ter condições para se manter como Conselheiro de Estado.
Pois!
segunda-feira, 18 de maio de 2009
Ao que isto chegou
Dias Loureiro, tadinho… não sabe de nada, não assinou nada, se assinou não se lembra. Não se lembra de nada o pobre homem.
Lopes da Mota tem um processo disciplinar às costas, é suspeito de ter exercido pressões no caso Freeport.
No primeiro caso sua Exª o Presidente acha que não tem razões para o demitir, no segundo suas Exªs os Ministros da Justiça e dos Negócios Estrangeiros acham que [Lopes da Mota] tem todas as condições para se manter no cargo.
quinta-feira, 14 de maio de 2009
Acampamento contra o cinzentismo
A inscrição no LIBERDADE2009 inclui a utilização do parque, o transporte organizado no primeiro e ultimo dias e a alimentação durante todo o acampamento. Para mais informações, contacta liberdade@bloco.org
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Lucros da PT
Zeinal Bava propõe-se atribuir um dividendo de 0,575 euros por acção para os anos de 2009, 2010 e 2011.
Num cenário de crise como o presente, um governo sério e responsável já à muito que tinha arrepiado caminho e não continuava a desnacionalização.
E se estes fabulosos lucros revertessem a favor do erário publico?
Nota final: Na fotografia ficam mal os sindicatos, em especial os primeiros a assinar, SINTTAV e SINDETELCO.
quarta-feira, 13 de maio de 2009
Senhas
Senhas, por Adriana Calcanhotto
Eu não gosto de bom gosto
Eu não gosto de bom senso
Eu não gosto dos bons modos
Não gosto
Eu aguento até rigores
Eu não tenho pena dos traídos
Eu hospedo infratores e banidos
Eu respeito conveniências
Eu não ligo pra conchavos
Eu suporto aparências
Eu não gosto de maus tratos
Mas o que eu não gosto é do bom gosto
Eu não gosto de bom senso
Eu não gosto dos bons modos
Não gosto
Eu aguento até os modernos
E seus segundos cadernos
Eu aguento até os caretas
E suas verdades perfeitas
O que eu não gosto é de bom gosto
Eu não gosto de bom senso
Eu não gosto dos modos
Não gosto
Eu aguento até os estetas
Eu não julgo a competência
Eu não ligo para etiqueta
Eu aplaudo rebeldias
Eu respeito tiranias
E compreendo piedades
Eu não condeno mentiras
Eu não condeno vaidades
o que eu não gosto é do bom gosto
Eu não gosto de bom senso
Eu não gosto dos modos
Não gosto
Eu gosto dos que têm fome
Dos que morrem de vontade
Dos que secam de desejo
Dos que ardem"
EU NÃO GOSTO DO BOM GOSTO
Pois bem, todos nós, de uma ou de outra maneira, em algum momento das nossas vidas achamos extravagante esta ou aquela vestimenta, excessiva esta ou aquela maneira de estar, esquisita esta ou aquela maneira de falar, excêntrica esta ou aquela maneira de gostar, exagerada esta ou aquela maneira de amar, despropositada esta ou aquela opinião…
Pois! Os nossos gostos e as nossas análises não coincidem com as dos outros… O problema reside precisamente na incapacidade em definir um valor, uma medida padrão… por exemplo: saia curta é uma saia que deixa à mostra “x” centímetros de perna!? E se for “Y” centímetros!?
A compostura, sobretudo nos usos e costumes… não é passível de quantificar.
Vezes há em que nos julgamos dotados de bom gosto e de imediato nos arrogamos no direito de eleger o “nosso bom gosto” como o valor padrão.
E se um dia qualquer acordarmos desaustinados com o verde?
Bom gosto… afinal o que é?
Sejamos sérios, à escola mais que regular o tamanho da saia ou o valor dos centímetros visíveis dos boxers… cabe formar jovens de pensamento livre e cabeça arejada. Mais que e formatar e estreitar, à escola cabe fomentar abrir horizontes.
Por mais liberais que sejamos, por vezes somos tomados por impulsos conservadores. Vezes há, em nos julgamos no direito de determinar o que está mal ou bem na vestimenta daquele jovem, na cabeleira em desalinho daquele outro. Como se o nosso gosto fosse porventura o padrão universal…
Eu não gosto do bom gosto e não sei com exactidão definir o bom senso.
A situação é claramente desconfortante, na medida em que a escola de outros tempos – escola que eu frequentei – não era parca em regulamentos e proibições e nem por isso contribuiu para o nosso crescimento e desenvolvimento ao nível da maioria das sociedades europeias, antes pelo contrário. A escola fez de nós um povo dócil e imbecilizado, tão ao jeito do ditador de Santa Comba.
A escola quer-se democrática, livre e envolvente.
Se a escola precisa de regulamentar no campo dos valores e dos costumes é por que falhou na sua missão.
Então mais que regular cabe-lhe interrogar-se e procurar saber onde falhou!
Por ultimo, sobre o episódio da Escola José Maria dos Santos no Pinhal Novo, cabe-me apenas lembrar que é uma escola pública, não é nenhuma instituição militar tipo”pupilos do exército”.
terça-feira, 12 de maio de 2009
Posts do Ribeiro da Fonte publicados n’O meu capote
Liberdade sem medos. Pois Claro!
Sondagens (Europeias)
Tu serás presidente do conselho!
Pareceres milionários
Como garantir a sustentabilidade da Segurança Soci...
Luiz Carlos Prates, jornalista, brasileiro
Oftalmologista, precisa-se para Belém!
Queima das fitas
Manifestação Nacional dia 24 de Maio
Invocando o Código do Trabalho, sindicato despede ...
Sondagem
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Chantagem
Indignações!
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Inauguracion da Praza do Zeca Afonso
1º de Maio de 1974
1º de Maio
São Nuno de Santa Maria
MANIFESTO EM DEFESA DA ESCOLA PÚBLICA
Prémios e salários
Abril com "R"
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Mario Soares disse:
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Baptista-Bastos escreveu:
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Abertura
Depois de mais de um mês em experimentalismos vários, tentando intervir por esta via em três palcos distintos, Castelo de Vide vs Alentejo e Setúbal, numa perspectiva de intervenção politica, e uma terceira faceta de carácter intimista, entendo que a mistura de temas e de áreas, acaba por ter um efeito dispersivo sem nenhuma delas cumprir os seus objectivos. Assim entendi dar corpo às três áreas em campos distintos, ainda que interligados.
Castelo de Vide e Alentejo ficam alojados no http://omeucapote.blogspot.com/; Setúbal fica atracado na Preia-Mar, em http://xarrocadas.blogspot.com/ e a intervenção de carácter generalista, intimista até, vai para o Ribeiro da Fonte em http://ribeirodafonte.blogspot.com/ .
Nota: Esta reestruturação não anula os “posts” temáticos alojados até agora n’O meu capote contudo serão colocadas cópias de cada um no respectivo espaço.
Elegi, o Alentejo mas sobretudo o meu concelho de naturalidade – Castelo de Vide – como palco privilegiado para a minha intervenção cívica, com base na opinião, neste espaço da blogosfera. Assim continuará, muito embora possa canalizar esse tipo de intervenção para o "Ribeiro da Fonte", se alguns amigos com quem penso partilhar aquele espaço estiverem dispostos a aceitar o desafio, apesar dessa eventualidade, este será sempre o meu espaço… digamos que será o capote que me aconchega no inverno, quando o frio aperta, e me protege quando o calor abafa.
O que tapa o frio, tapa também o calor, diz o nosso povo. Que assim seja... Veremos, o futuro é o melhor juiz nestas coisas…
Contudo, e sem me afastar desse postulado, não deixarei de expressar as minhas opiniões sobre outro palco que de igual modo incorpora a minha área de afectos, e onde a minha intervenção cívica ultrapassa o campo da opinião, refiro-me a Setúbal e as suas gentes. Assim de quando em vez não deixarei de postar sobre Setúbal, tanto mais que é em Setúbal que ganho o meu pão, e, ou sobretudo, porque esta é a terra dos meus filhos.
Evidentemente que a politica de âmbito nacional estará sempre no meu horizonte. Muito embora a primazia, repito, continue a ser Castelo de Vide e a urgência que tenho em contribuir para um rumo novo para o concelho.
Sexta-feira, 3 de Abril de 2009
“O sonho comanda a vida” (1)
Opinião – uma das muitas formas de exercer a cidadania – é o que por aqui poderá encontrar. Podendo generalizar, não deixarei contudo de me focar na minha terra – Castelo de Vide – como forma de influenciar tanto quanto o engenho me ajudar a mudar o rumo da nossa vida colectiva, a qual tem, na minha opinião andado muito mal entregue. Por culpa nossa evidentemente!No campo da política, partidária ou não, situo-me claramente à esquerda, e sou defensor de um projecto que una a esquerda. A grande esquerda, mas sem equívocos.
Comprometida, que não tutelada!
:
JC
(1) – António Gedeão