terça-feira, 23 de novembro de 2010

Estou para aqui a pensar:

Estes tipos, os “fazedores de opinião” deixam-me perplexo.
Por um lado, nós trabalhadores, somos uns calões, não produzimos [sempre a merda do futuro, a produtividade, ora aqui está… (FMI de José Mário Branco)], por outro berram que a adesão maciça à greve de amanhã vai causar não sei quantos milhões de prejuízos.
Mas afinal em que ficamos? Então se a malta, na lógica deles em dias normais, recebe e não produz, logo na mesma lógica perversa, causa-lhes – tadinhos! – prejuízos. Amanhã a maralha não trabalha mas também não recebe e mesmo assim causa-lhes prejuízos?
Então o encaixe dos salários que ficam por pagar?
No dia em que, nós trabalhadores, formos capazes de perceber que sem o nosso trabalho, banqueiros, economistas do sistema, fazedores de guerras e outros de igual calibre morrerão atolados no pântano do dinheiro que nos furtam. E então, senhores fazedores de opinião, jornalistas amestrados e outros que tal, tereis muitos prejuízos para calcular.
Até lá vamos resistindo, metendo apenas alguma areia na vossa engrenagem…

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