Por muito que lhe (a Sócrates) custe admitir, por muito que os fazedores de opinião se esforcem em demonstrar que assim não é, a verdade é que o principal adversário desta politica e deste primeiro-ministro é Francisco Louçã e o Bloco de Esquerda.
O facto de Louçã ter sido brindado como uma minuciosa leitura e um aprimorado estudo por parte de Sócrates do programa do BE, ao ponto de ter enxergado uma penalização da classe média por via das eliminações das deduções fiscais, proposto pelo Bloco, obriga a concluir que Louçã é, não apenas um adversário de respeito, como o seu verdadeiro adversário. Louçã é o concorrente e candidato capaz de “obrigar” Sócrates a jogar à defesa [Sendo que neste caso se aplica a máxima dos futebóis: a melhor defesa é o ataque.] e a ignorar as questões mais pertinentes ou a fugir delas como o diabo foge da cruz, nomeadamente quando confrontado com questões concretas.
Louçã aludiu a negócios do Estado onde o governo, sem qualquer pudor, favoreceu o antigo dirigente do PS, Jorge Coelho. Não foi apenas a entrega do Terminal de Alcântara à Mota-Engil, sem concurso, é também a construção da auto-estrada entre Oliveira de Azeméis e Coimbra, ganho pela mesma Mota-Engil, que duplicou o orçamento da obra, depois do concurso ganho. E a isso Sócrates disse nada. O desmentido que fez sobre a auto-estrada, atrapalhada e sem convicção, foi a confirmação de que “ali anda gato com rabo de fora”.
[Já hoje Almerindo Marques presidente das auto-estradas ao desmentir a adjudicação, argumentando que as propostas não foram aceites porque não eram boas, não conseguiu precisar com rigor a data dessa decisão. Seja! Na verdade o que importa é que o país acabou por não perder 500 milhões, que iriam direitinhos para a Mota-Engil, mercê da denuncia de Louçã. Infelizmente, tal denuncia não chegou a tempo de impedir derrapagens de proporções muito semelhantes a esta na construção de outras auto-estradas.]
Louçã, ao contrário de Sócrates não fugiu às questões colocadas, e explicou, embora o possa voltar a fazer com maior clareza, dada a pertinência da proposta, a razão daquela eliminação da dedução fiscal.
Em resumo: O BE que já alcançou nas europeias um resultado muito próximo de metade do PS, configura-se cada vez mais como a alternativa de poder séria e credível que faz tremer José Sócrates, obrigando-o a estudar o programa proposto pelo Bloco e a tentar fazer colagens a um tempo que sendo histórico, embora não envergonhe ninguém ao ponto de o rejeitar, já passou.
Sócrates julgou ter descoberto a pólvora, mas ao registar a patente verificou que aquilo que descortinou já era do conhecimento de mais de cento e cinquenta mil pessoas, tantas quantas as que leram o programa que está na net ao dispor de qualquer cidadão.
Sócrates, cuida-te… o teu poder está-se a esvair…
O facto de Louçã ter sido brindado como uma minuciosa leitura e um aprimorado estudo por parte de Sócrates do programa do BE, ao ponto de ter enxergado uma penalização da classe média por via das eliminações das deduções fiscais, proposto pelo Bloco, obriga a concluir que Louçã é, não apenas um adversário de respeito, como o seu verdadeiro adversário. Louçã é o concorrente e candidato capaz de “obrigar” Sócrates a jogar à defesa [Sendo que neste caso se aplica a máxima dos futebóis: a melhor defesa é o ataque.] e a ignorar as questões mais pertinentes ou a fugir delas como o diabo foge da cruz, nomeadamente quando confrontado com questões concretas.
Louçã aludiu a negócios do Estado onde o governo, sem qualquer pudor, favoreceu o antigo dirigente do PS, Jorge Coelho. Não foi apenas a entrega do Terminal de Alcântara à Mota-Engil, sem concurso, é também a construção da auto-estrada entre Oliveira de Azeméis e Coimbra, ganho pela mesma Mota-Engil, que duplicou o orçamento da obra, depois do concurso ganho. E a isso Sócrates disse nada. O desmentido que fez sobre a auto-estrada, atrapalhada e sem convicção, foi a confirmação de que “ali anda gato com rabo de fora”.
[Já hoje Almerindo Marques presidente das auto-estradas ao desmentir a adjudicação, argumentando que as propostas não foram aceites porque não eram boas, não conseguiu precisar com rigor a data dessa decisão. Seja! Na verdade o que importa é que o país acabou por não perder 500 milhões, que iriam direitinhos para a Mota-Engil, mercê da denuncia de Louçã. Infelizmente, tal denuncia não chegou a tempo de impedir derrapagens de proporções muito semelhantes a esta na construção de outras auto-estradas.]
Louçã, ao contrário de Sócrates não fugiu às questões colocadas, e explicou, embora o possa voltar a fazer com maior clareza, dada a pertinência da proposta, a razão daquela eliminação da dedução fiscal.
Em resumo: O BE que já alcançou nas europeias um resultado muito próximo de metade do PS, configura-se cada vez mais como a alternativa de poder séria e credível que faz tremer José Sócrates, obrigando-o a estudar o programa proposto pelo Bloco e a tentar fazer colagens a um tempo que sendo histórico, embora não envergonhe ninguém ao ponto de o rejeitar, já passou.
Sócrates julgou ter descoberto a pólvora, mas ao registar a patente verificou que aquilo que descortinou já era do conhecimento de mais de cento e cinquenta mil pessoas, tantas quantas as que leram o programa que está na net ao dispor de qualquer cidadão.
Sócrates, cuida-te… o teu poder está-se a esvair…
Deus nos livre se individuos como o Louçã - demagógicos, mal intencionados, com ódio e mentirosos- irão alguma vez para o governo.
ResponderEliminarTodo o mal que irão causar só beneficiarão alguns, tal como o Sr. que escreve este blogue que certamente partilha do mesmo sindrome demagogo, déspota, frustrado e ignorante.
Deus nos Livre....
Pois é meu caro Carlos Santos
ResponderEliminarSe eu fosse crente tanto quanto o sr, diria,”Deus nos livre da ignorância, porque ela sustenta os Socrates e as Manuelas deste país... “ como não sou crente limito-me a aceitar a sua opinião, na profunda convicção de que tem tanto direito a pensar o que escreveu quanto eu de rejeitar esse seu pensamento.
Seja feliz e se puder, reflicta... faz bem ao intelecto e pode ajudar o pais a ser mais justo, mais democrático.