Afinal de contas o Simplex não chegou aos cadernos eleitorais e hoje deparamo-nos com qualquer coisa na ordem de 1 000 000 (Um milhão) de eleitores fantasma que acabam por contribuir para o desvirtuamento da verdade eleitoral.
O distrito de Setúbal e do Porto foram pois penalizados na medida em que cada um deveria eleger mais um deputado em detrimento da Madeira e de Viana do Castelo.
Se o tão badalado Simplex fosse mais que propaganda governamental no parlamento teríamos o PS e o CDS com menos um deputado cada e o BE juntaria ao seu grupo parlamentar Jorge Costa (Setúbal) e Bruno Maia (Porto).
O distrito de Setúbal e do Porto foram pois penalizados na medida em que cada um deveria eleger mais um deputado em detrimento da Madeira e de Viana do Castelo.
Se o tão badalado Simplex fosse mais que propaganda governamental no parlamento teríamos o PS e o CDS com menos um deputado cada e o BE juntaria ao seu grupo parlamentar Jorge Costa (Setúbal) e Bruno Maia (Porto).
Segundo um estudo referido pela revista Visão de 24 de Setembro, existem quase um milhão de "eleitores fantasma". Esse elevado número de inscritos inexistentes leva a que a abstenção seja inferior à divulgada, mas pode também alterar a composição do parlamento. De acordo com aquele estudo, os círculos do Porto e de Setúbal deveriam ter mais um deputado cada. No caso das eleições legislativas do passado Domingo seriam ambos do Bloco de Esquerda. A revista Visão publicou a 24 de Setembro um artigo, que refere que um estudo dos politólogos José Bourdain e Luís Humberto Teixeira, do Instituto de Ciências Sociais e Políticas de Lisboa, apontam para a existência de cerca de 930.000 eleitores fantasmas. Trata-se de pessoas que já faleceram, mas de que não foi dada baixa nos cadernos eleitorais, de recenseamentos duplicados ou de outras irregularidades. Se o recenseamento estivesse correctamente actualizado, a abstenção teria sido significativamente inferior à oficialmente calculada.
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