A imprensa – alguma imprensa – ávida de casos uma, outra empenhada em reduzir ou denegrir vitorias, mediante expedientes de trazer por casa, não se cansa de empolar o facto de, ao contrario do que indicavam as sondagens, o Bloco não ter afirmado como a terceira força politica do nosso espectro partidário.
O Bloco nunca traçou esse patamar como objectivo. Não significa que o não desejasse, mas a verdade é que não traçou esse cenário como propósito. Tal resulta apenas da especulação jornalista. De qualquer forma os resultados indicam que estava perfeitamente ao seu alcance.
A margem que nos separa do CDS é apenas de 0,6%, ou seja pouco mais de 30 000 votos. Votos que valeram perto de mais cinco ou seis deputados para o CDS.
A verdade repito é que os objectivos traçados pelo Bloco foram todos alcançados. Todos!
O que eu acho extraordinário [Não, extraordinário não é a vitoria de Sócrates, essa é de Pirro.] é que alguém possa tentar diminuir a vitória do BE, quando este partido dobrou o número de deputados e obteve a maior subida em termos percentuais e até em números absolutos de votos. No que confere ao ranking político até se posicionou um nível acima daquele que ocupava. É extraordinário!
Como extraordinário é, considerar que os resultados do líder da direita mais radical e conservadora do nosso espectro político parlamentar, Paulo Portas, se deve não ao demérito do seu parceiro ideológico, Manuela Ferreira Leite, mas a virtudes suas.
Virtudes têm, certamente… nomeadamente a que lhe permite esquecer objectivos que à escassos quatro anos determinaram a sua demissão de líder do CDS. Em Fevereiro de 2005 Paulo Portas deixou liderança do CDS no rescaldo da noite eleitoral e entre outros argumentos considerou também como derrota politica e um motivo para a sua demissão o resultado obtido pelo Bloco de Esquerda, argumentando que em "nenhum país civilizado do mundo a diferença entre os trotskistas e democratas-cristãos é de um por cento". Agora, em 2009 o voto popular colocou o Bloco a escassos 0,6%.
O Bloco nunca traçou esse patamar como objectivo. Não significa que o não desejasse, mas a verdade é que não traçou esse cenário como propósito. Tal resulta apenas da especulação jornalista. De qualquer forma os resultados indicam que estava perfeitamente ao seu alcance.
A margem que nos separa do CDS é apenas de 0,6%, ou seja pouco mais de 30 000 votos. Votos que valeram perto de mais cinco ou seis deputados para o CDS.
A verdade repito é que os objectivos traçados pelo Bloco foram todos alcançados. Todos!
O que eu acho extraordinário [Não, extraordinário não é a vitoria de Sócrates, essa é de Pirro.] é que alguém possa tentar diminuir a vitória do BE, quando este partido dobrou o número de deputados e obteve a maior subida em termos percentuais e até em números absolutos de votos. No que confere ao ranking político até se posicionou um nível acima daquele que ocupava. É extraordinário!
Como extraordinário é, considerar que os resultados do líder da direita mais radical e conservadora do nosso espectro político parlamentar, Paulo Portas, se deve não ao demérito do seu parceiro ideológico, Manuela Ferreira Leite, mas a virtudes suas.
Virtudes têm, certamente… nomeadamente a que lhe permite esquecer objectivos que à escassos quatro anos determinaram a sua demissão de líder do CDS. Em Fevereiro de 2005 Paulo Portas deixou liderança do CDS no rescaldo da noite eleitoral e entre outros argumentos considerou também como derrota politica e um motivo para a sua demissão o resultado obtido pelo Bloco de Esquerda, argumentando que em "nenhum país civilizado do mundo a diferença entre os trotskistas e democratas-cristãos é de um por cento". Agora, em 2009 o voto popular colocou o Bloco a escassos 0,6%.
...
Sem comentários:
Enviar um comentário