segunda-feira, 10 de maio de 2010

Hoje apetece-me dar uma de adepto do pontapé na bola.

Não vou tecer loas aos novos campeões – já declarei que sou, para além de vitoriano, benfiquista, portanto estou “feliz” o Vitória ficou na primeira e o Benfica é campeão – porem vou fazer uma pequena consideração acerca da convocatória para o mundial de 2010.
Carlos Queirós indicou a sua escolha, com a qual diga-se não concordo, porem admito que sendo ele um profissional [pago a peso de ouro] deve saber mais que eu do oficio, logo a escolha é seguramente melhor que aquela que eu faria. O meu comentário cinge-se apenas ao seguinte: foram convocados nesta fase 24 jogadores, a FIFA só permite a presença de 23, isto significa que um deles vai ficar de fora.
Estou inclinado a apostar que o atleta profissional a ser excluído será o único representante do novo Campeão Nacional entre os eleitos de Queirós, nada menos que Fábio Coentrão. Vale uma aposta?
Convenhamos, depois de Quim, Carlos Martins, Ruben Amorim, sei lá o próprio Nuno Gomes, terem ficado de fora… pouca diferença faz ter um atleta ou nenhum naquela selecção.
A escolha está feita, e isso é o que importa. Agora espero que o seleccionador nacional em caso de insucesso, que não desejo, não culpe outros desse percalço.
Fora o resto, como diria o comendador, tudo bem!

1 comentário:

  1. Eu sei que todos temos um tique, todos somos uma especie de treinador de bancada, e obviamente a nossa escolha seria outra. Porem estamos a falar de dinheiros publicos, tudo vai ser pago com o nosso dinheiro, sendo assim há que democratizar a decisão, a escolha.
    É tempo de acabar com a escolha e responsabilidade de uma só pessoa e defenir critérios claros, de definir objectivos minimos que potenciem ser selecionável. É tempo de o selecionador envolver os seus colegas de profissão que trabalham o ano inteiro com os atletas ouvindo-os. É tempo de a escolha caber a um conjunto de especialistas, não muito grande evidentemente, mas suficientemente amplo para potenciar a melhor escolha tecnica. Evidentemente que após a escolha a equipa é entregue ao treinador e este trabalha a equipa com as soluções que lhe oferecem. O treinador nem sequer tem que ser selecionador.

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