Posso entender a necessidade de contenção na despesa dos políticos, nomeadamente dos deputados. Não me repugna que viagem em classe económica, que haja redução nas subvenções, etc, etc…
Porem, muito cuidado, esta campanha supostamente moralizadora da política, é venenosa. Por traz estão os economistas e gestores, verdadeiros responsáveis pelo que está acontecendo que assim tentam repartir culpas, que não proveitos, e sobretudo desviar a atenção deles.
Atacar a classe política até cai bem na massa, a qual tem como referencial nesta matéria os piores exemplares da classe. É uma medida popularucha e demagógica. As poupanças nesta matéria podem ter algum significado, sobretudo moralizador, mas no que à economia diz respeito são irrisórias. As grandes medidas, as medidas estruturantes têm a ver com o regime e o modelo e nisso eles não querem mexer. Mas, dentro do sistema ou do modelo, há muita coisa a fazer. Assim a primeira medida passa por responsabilizar os gestores e economistas que nos enfiaram neste buraco.
Não falam tanto em mérito ou em resultados?
Pois ai os têm. Ai têm o mérito e o resultado da gestão deles; falência e a pobreza para a maioria das pessoas.
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