quarta-feira, 11 de novembro de 2009

A liberdade é um direito de todos, crentes, ateus, cépticos, agnósticos e livres-pensadores.

A Associação Ateísta Portuguesa (AAP) congratulou-se com a decisão Tribunal Europeu dos Direitos do Homem, em Estrasburgo, que “manda” retirar os crucifixos das salas de aula por constituírem da liberdade religiosa. A escola laica é, diz a AAP, o “reflexo de um Estado laico onde, ao contrário dos estados confessionais, a liberdade não é apanágio da religião oficial mas um direito de todas, direito igualmente conferido aos ateus, cépticos, agnósticos e livres-pensadores.”

A AAP vai mais longe e diz que “esta decisão histórica deve servir de aviso às professoras que pretendem dar aulas de burka, às comunidades que pretendem ver as escolas transformadas em madraças e a todos os prosélitos que querem uma escola ao serviço das suas crenças.
Este artigo que encontrei aqui, vem mesmo a propósito do post anterior e dos comentários que ele suscitou. Nomeadamente quando alguns não almejam que todos os cidadãos têm direito a ser crentes e a ser descrentes ou mesmo anti-crentes.
Ser “anti” não significa que tenha o direito de se imiscuir na vida de cada um, porem julga que a sociedade civil, o Estado em concreto, não tem que dar ouvidos a nenhuma religião, seita ou crença por mais que ela esteja enraizada na sociedade. Dai que o protocolo de estado deva relegar todo e qualquer representante das convicções religiosas das cerimónias oficiais.
Se assim não for, na próxima investidura presidencial ou outra, quero ver em lugar de destaque a Bruxa do Pego mulher virtuosa que tantas "maleitas tem tratado". Ou porque não, o Bruxo de Alter, curandeiro se quiserem. Ou até o "prof." não sei quantos, aquele senegalês que tem aliviado as carteiras do pagode que lhe cai nas garras...

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