quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Um vasto leque de conhecimentos, de amizades... pagas evidentemente!


Segundo a revista Visão, Narana Coissoró fazia parte do rol de contactos de Manuel Godinho, o principal arguido no caso “Face Oculta”.
Narana, antigo deputado do CDS confirma que foi “advogado de Manuel Godinho depois da inauguração da Expo 98” (…) depois manteve-se uma relação não profissional, de vez em quando fazia uma espécie de consultadoria jurídica informal (…) quando ele vinha a Lisboa, telefonava-me, almoçávamos (…) nos últimos 5, 6 anos jamais vi o Sr. Godinho”.
Ao que parece o ex-deputado do CDS terá dado a Godinho cartões-de-visita com a indicação para que “fosse bem recebido” facilitando esses encontros.
Não sei se esta situação consubstancia alguma promiscuidade entre a política, a profissão e os negócios do empresário. Quer-me parecer que sim, mas em boa verdade não sei. Contudo o fio condutor revela uma teia muito complexa e indica igualmente que Manuel Godinho era multifacetado no que confere a conhecimentos. Para já sabemos que as amizades vão do CDS/PP ao PS. Enfim digamos que pragmatismo não lhe falta, quando se trata de negócios. Há quem insista em chamar a estes negócios tráfico de influência, enfim… seja. É!
Vamos ver onde isto nos leva, ou onde acaba, sendo certo que há quem fale num processo para mobilizar a nossa justiça durante uns “curtíssimos” sete anos.
Mas porque é que a “bomba” só estalou depois de encerrado o ciclo eleitoral?
Não consigo entender este timing…se a coisa já era conhecida porque estalou tão tarde?
O meu dedo mindinho “diz-me” que foi por causa das eleições…
Calhando…

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