quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

9 mandamentos para destruir uma associação

Com a devida vénia e muita consideração pela Associação “Alma Alentejana” da qual sou associado, reproduzo do Boletim Informativo Nº 28 os “9 mandamentos para destruir uma associação”.


Trata-se de um texto que pode fazer sorrir, mas que é muito sério.
Na qualidade de membro dos Órgãos Sociais do Grupo de Amigos de Castelo de Vide e seu ex Vice-Presidente, deparei-me muitas vezes com esse tipo de criticas, que mais que construir visam destruir, por inveja, mesquinhez ou pequenez que é uma característica de uma certa gente que se regozija com os insucessos que julga alheios sem perceberem que no fundo se riem de si próprios.
Este tipo de critica, [criticismo e bota-abaixo]que em boa verdade o não é, de tão banalizada pode levar a reacções menos correctas perante a crítica construtiva que os associados e as pessoas de um modo geral têm o direito de fazer.
Os dirigentes muitas vezes injustamente criticados, devem ainda assim em cada instante, antes de ripostar, reflectir. Se o fizerem [fizermos] é bem possível que o bom senso impere e possamos separar o “trigo do joio” e as Associações acabem por beneficiar com a crítica. Caso contrario corremos o risco de afastar gente seria e preocupada e gradualmente transformarmo-nos em pequenos tiranetes, ciosos da nossa verdade e da nossa razão sem capacidade para almejar o valor da observação e da crítica.
A crítica e a “vigilância” dos associados, por muito impertinentes que possam parecer, são ainda assim a garantia para que as associações não se transformarem em “objectos” para satisfação do ego ou para serviço pessoal ou partidário.
Por ultimo, uma palavra para o “tarefismo” em que muitos dirigentes associativos acabam por cair. Queixando-se de que ninguém mais faz, desdobram-se em mil e uma tarefa e olham com desdém para a mínima observação critica que se faça.
Essa, é a outra face do problema.
Normalmente esses dirigentes esgotam-se ou secam tudo em redor. Nessas circunstâncias quem perde, invariavelmente é a Associação

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Para rir... ou levar muito a sério


9 Mandamentos para destruir uma Associação


Aqui tem alguns mandamentos que fazem com que a associação literalmente vá se destruindo.
A finalidade dele é alertar para que tal facto não aconteça em nenhuma Associação, entidade ou similar.
Não frequente a Associação, mas quando lá for, procure sempre algo para reclamar. Se comparecer a qualquer actividade, encontre apenas falhas nos trabalhos.

  1. Nunca aceite uma incumbência. Lembre-se de que é mais fácil criticar do que realizar. Se a Direcção pedir sua opinião sobre um assunto importante, responda que não tem nada a dizer e depois, espalhe entre os sócios, como se deveriam fazer as coisas.


  2. Não se empenhe. Quando os Directores estiverem a trabalhar com boa vontade e interesse para que tudo corra bem, afirme que, afinal, a sua Associação está dominada por um “grupinho”.


  3. Não leia as publicações da Associação e muito menos os comunicados. Afirme que ambos não publicam nada de interessante, ou, melhor ainda, diga que não tem nada para colaborar e que não recebe nada regularmente.


  4. Se for contactado para ocupar qualquer cargo, recuse, alegando falta de tempo e depois critique com afirmações do tipo: “Este grupo o que quer é ficar nos cargos para sempre...”.


  5. Quando tiver divergências com um Director, procure com toda a intensidade, vingar-se na Associação. Faça ameaças de abrir processo ético e envie cartas ao quadro social com acusações pesadas à Direcção.


  6. Sugira, insista e exija a realização de cursos e palestras. Quando a entidade os realizar, não se inscreva. Nem compareça.


  7. Se receber um questionário a solicitar sugestões, não preencha e se a Direcção não adivinhar as suas ideias e pontos de vista, critique e conte a toda a gente que é sempre ignorado.


  8. Após toda esta colaboração espontânea e insistente, quando cessarem as publicações, as reuniões, o lazer e todas as demais actividade, enfim, quando a sua Associação desaparecer, encha o peito e afirme aos quatro ventos, com orgulho: «Eu bem dizia!!!»

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