segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Quem trava esta escumalha que se apossou de alguns lugares chave do sistema?


Quando os sindicatos, sobretudo o SNTCT denunciou o caso, logo uns senhores bem pensantes, ditos fazedores de opinião, foram chamados aos noticiários para "botarem faladura" sobre o assunto, todos concluíram que os sindicatos, a soldo dos comunistas e das oposição estava a especular. "Nos CTT ninguém roubou nada, tudo o que os sindicatos em tempo útil denunciaram, incluindo a opulência da administração, evidenciava, na opinião destes ilustres bem pensantes, uma gestão moderna e os negócios, negócios limpos…"
Era, não era?!
Um pequeno excerto da noticia do Jornal de Noticias de hoje, não ajuda a fazer luz, remete-nos porem para a complexidade deste caso mas sobretudo para o avolumar de indícios de que os culpados não serão punidos…

«O caso começa em 2002, mas recue-se só a 20 de Março de 2003. Neste dia, Júlio Macedo e Pedro Garcês, sócios da Demagre e da TCN, utilizam a primeira para comprar, por 15 milhões, o maior edifício dos CTT em Coimbra. E, na mesma hora, revendem--no ao Grupo Espírito Santo, por 20 milhões. Ambas as escrituras são lavradas na Batalha, a cidade onde, a seguir, levantam o milhão.
(…)
Mais tarde, em busca à TCN, é apreendido um documento designado "CTT Coimbra - Estimativa de Fecho", onde a rubrica "Custos" menciona a entrega de um milhão de euros a "Amigos dos CTT". »

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