quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

21 de Janeiro, dia mundial das religiões.

As religiões tentam responder a uma série de questões, nomeadamente: Quem gere a nossa existência? De onde vimos? Para onde vamos depois da morte? E a morte o que é?

Pois, se fosse isso, ou, somente isso… seria uma filosofia.
Mas não, para alem do negócio -Fátima é apenas um pequeno exemplo. – é também fonte de conflitos. Sangrentos, muito sangrentos.
E aliena, desvia, alucina, exacerba, enraivece, estupidifica…
Marx dizia-a: “Ópio do povo!”
Apesar de tudo há valores que apenas a religião, ou as religiões, conseguiram inspirar e incutir.
Valores, claro!

2 comentários:

  1. Quais foram esses "valores" que não tivessem já sido invocados e escritos por políticos e filósofos? Desculpem-me a ingnorância...

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  2. Que valores perguntas-me…
    Pois, que valores?
    Não pretendo responder. Talvez, seguramente, porque não possuo a respostra que te satisfaça; depois, porque não me preocupa saber quem defendeu primeiro os “valores” - até porque, basta-me saber que há quem os defenda. - Na verdade não me interessa saber “quem leva a taça” e por ultimo talvez devamos equacionar é o que significa "valores".
    Por mim, “valores”, pode significar conjunto de normas e regras que norteiam uma doutrina, uma filosofia, uma pratica politica, aquilo que se quiser com vista a regular, ou desregular depende do conceito, as relações entre as pessoas e entre as sociedades…
    Em suma "valores" todos têm e nenhuma filosofia ou credo religioso detém o seu exclusivo. Até porque o mesmo "valor", praticar o bem por exemplo, é reivindicado por religiosos e por políticos. Provavelmente ambos o praticam, ambos o desenvolvem e o que me preocupa é, repito, não a taça mas o resultado. E neste aspecto todos, filosofos, politicos e relegiosos não estão isentos de responsabilidades sobre o “estado a que isto chegou”.
    Talvez tenha exagerado no "apenas", quando digo: «Apesar de tudo há valores que apenas a religião, ou as religiões, conseguiram inspirar e incutir.» mas a verdade é que defendem, também...
    Abraço

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