Das três frentes de guerra em que Portugal se envolveu na era colonial, a mais sangrenta foi sem sombra de duvidas na Giné-Bissau. A Guiné aliás chegou a declarar a independência de Portugal, antes do 25 de Abril de 74. Independência que foi de imediato reconhecida por muitas nações da comunidade internacional, provocando com isso sérios amargos de boca ao governo português.
Depois da saída espanhola do Saara Ocidental e das negociatas de Espanha entregando o território a Marrocos e à Mauritânia, o povo sahauri encetou uma guerra de libertação acabando por declarar a independência com a fundação da República Árabe Saaráui Democrática (RASD).
A semelhança do que se passara anos antes com a declaração de independência da Guiné-Bissau, vários foram os povos e nações a reconhecer oficialmente a nova nação, de entre esses surgiu o reconhecimento da Guiné-Bissau.
A Guiné era pois uma das nações a reconhecer a República Árabe Saaráui Democrática. Hoje soube-se que a Guiné-Bissau suspendeu esse reconhecimento. Que terá acontecido de tão extraordinário para esse volte-face? Nada mais que o recrudescimento das relações comerciais entre a Giné-Bissau e Marrocos.
Depois de terem “produzido” um Nino Vieira, bem como aquele tipo do barrete vermelho, só faltava agora esta demonstração de falta de memória para não escrever, falta de carácter.
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