Joan Baez não é mais aquela jovem que imortalizou hinos contra a guerra do Vietname. Não é não! Mas nós também não somos mais aqueles jovens voluntariosos que acreditaram e, se empenharam, na luta por um mundo novo.
Não, não é isso… não desistimos de lutar, longe vá o agoiro, apenas temos uma percepção e uma motivação diferente… mas pronto… estamos cá (eu estou) neste lado, «do lado de cá da vida, do lado do sofrimento, da miséria repetida, do pé descalço, do vento.» (*) e Joan Baez quero acreditar que também… à sua maneira é certo, mas ainda e sempre uma referência!
Filha de pai mexicano e mãe escocesa, dedicou-se desde cedo a causas sociais, à defesa dos direitos humanos e à defesa do ambiental. Uma ida, ao que se diz, a um concerto de Peter Seeger essa verdadeira lenda do Folk, potenciaram o seu interesse pela música. Porem ter vivido os anos 60 e 70 com intensidade, fizeram dela a cantautora de referência que perdura até hoje.
Ontem no Coliseu de Lisboa e anteontem no Porto a saudade andou à solta, Joan baez foi a responsável!
(*) José Fanha
Sem comentários:
Enviar um comentário