ou Miguel Vale de Almeida já lá está, quantos mais se seguirão?
Em Talvez não sejamos muitos e muitas… Miguel Vale de Almeida declara que vai votar (neste)PS.
Por isso há quem se interrogue se estamos perante um ciclo migratório, agora do Bloco para o PS. Não tenho dotes "adivinhatórios" mas creio que não. Há gente, muita gente que mais que o ego ou a vaidade pessoal, mais que a busca de temas fracturantes almeja e anseia por algo diferente verdadeiramente diferente.
Não creio que este texto de Miguel Vale de Almeida consubstancie o inicio de um novo ciclo migratório, este de sinal contrário, nem sequer parece indiciar um movimento de retorno, diria que estamos perante protagonismos, exacerbados protagonismos, que não satisfazem o seu ego num Bloco que está para lá do “tudo bons rapazes” mas ainda longe do poder.
Ao contrário do que escreve MVA, não é o Bloco que “corre por fora”, “por fora” andaram aqueles que, nunca estiveram connosco verdadeiramente, na verdade estavam apenas desgostosos a fazer a travessia do seu próprio deserto, capitalizando, para mais tarde retornarem à area, de onde verdadeiramente nunca sairam, com mais poder.
Agora que o PS precisa do ponto de vista estratégico, e apenas nesta perspectiva, de emprestar uma certa imitação de esquerda ao seu portfolio, uma imagem de esquerda ao seu projecto, acena aos desavindos, aos desencantados, [a alguns até oferece lugares de relevo nas listas] no sentido de estes se reencontrarem com a sua própria natureza.
Por isso há quem se interrogue se estamos perante um ciclo migratório, agora do Bloco para o PS. Não tenho dotes "adivinhatórios" mas creio que não. Há gente, muita gente que mais que o ego ou a vaidade pessoal, mais que a busca de temas fracturantes almeja e anseia por algo diferente verdadeiramente diferente.
Não creio que este texto de Miguel Vale de Almeida consubstancie o inicio de um novo ciclo migratório, este de sinal contrário, nem sequer parece indiciar um movimento de retorno, diria que estamos perante protagonismos, exacerbados protagonismos, que não satisfazem o seu ego num Bloco que está para lá do “tudo bons rapazes” mas ainda longe do poder.
Ao contrário do que escreve MVA, não é o Bloco que “corre por fora”, “por fora” andaram aqueles que, nunca estiveram connosco verdadeiramente, na verdade estavam apenas desgostosos a fazer a travessia do seu próprio deserto, capitalizando, para mais tarde retornarem à area, de onde verdadeiramente nunca sairam, com mais poder.
Agora que o PS precisa do ponto de vista estratégico, e apenas nesta perspectiva, de emprestar uma certa imitação de esquerda ao seu portfolio, uma imagem de esquerda ao seu projecto, acena aos desavindos, aos desencantados, [a alguns até oferece lugares de relevo nas listas] no sentido de estes se reencontrarem com a sua própria natureza.
Mas estas pessoas não são os combatentes e lutadores por um mundo novo, um mundo novo de verdade, de justiça, de fraternidade… estas pessoas, são as que farejam os ventos e procuram sempre estar-lhes de feição.
Com estes não se mudam destinos, promovem-se vaidades.
Se o raciocínio subjacente ao texto de MVA tivesse substancia, jamais poderia considerar que há “no PS e sobretudo em Sócrates, sinais de um projecto de modernização para o país que se diferencia quer da tentação miserabilista da maior parte da direita, quer da tentação revolucionária da maior parte da esquerda.”
Justamente porque neste PS jamais se pode confiar. Este PS de Sócrates, porventura liderando o governo que mais malefícios causou ao povo, é o que recusou o referendo ao Tratado de Lisboa; este é o mesmo PS que contrariamente ao que prometeu em campanha agravou o Código Laboral; este é o PS que destruiu o Estatuto da Carreira Docente; este PS é o mesmo que fechou maternidades por falta de dinheiro e dá milhões à banca; este PS é o mesmo que quis comprar a TVI para calar uma voz não alinhada; este PS é o mesmo que mantém Lopes da Mota apesar das pressões no caso Freeport Outlet de Alcochete; este PS é o mesmo que mantém no Banco de Portugal alguém manifestamente incompetente para controlar os tubarões da banca; este PS é o mesmo que persegue e manda para tribunal sindicalistas que contestam Sócrates; este PS é o mesmo que faz negócios com a Liscont do seu amigo Jorge Coelho sem concurso e com os riscos por conta do estado; este PS é o mesmo que privatizou a GALP e a PT; este PS é o mesmo que aumenta as taxas moderadoras na saúde; este PS é o mesmo que nos obriga a nascer em Espanha; este PS não tem emenda…
Mas MVA, justamente agora, vai votar PS.
Que seria que ele procurou no Bloco e não obteve?
Qual seria o preço dele?
Com estes não se mudam destinos, promovem-se vaidades.
Se o raciocínio subjacente ao texto de MVA tivesse substancia, jamais poderia considerar que há “no PS e sobretudo em Sócrates, sinais de um projecto de modernização para o país que se diferencia quer da tentação miserabilista da maior parte da direita, quer da tentação revolucionária da maior parte da esquerda.”
Justamente porque neste PS jamais se pode confiar. Este PS de Sócrates, porventura liderando o governo que mais malefícios causou ao povo, é o que recusou o referendo ao Tratado de Lisboa; este é o mesmo PS que contrariamente ao que prometeu em campanha agravou o Código Laboral; este é o PS que destruiu o Estatuto da Carreira Docente; este PS é o mesmo que fechou maternidades por falta de dinheiro e dá milhões à banca; este PS é o mesmo que quis comprar a TVI para calar uma voz não alinhada; este PS é o mesmo que mantém Lopes da Mota apesar das pressões no caso Freeport Outlet de Alcochete; este PS é o mesmo que mantém no Banco de Portugal alguém manifestamente incompetente para controlar os tubarões da banca; este PS é o mesmo que persegue e manda para tribunal sindicalistas que contestam Sócrates; este PS é o mesmo que faz negócios com a Liscont do seu amigo Jorge Coelho sem concurso e com os riscos por conta do estado; este PS é o mesmo que privatizou a GALP e a PT; este PS é o mesmo que aumenta as taxas moderadoras na saúde; este PS é o mesmo que nos obriga a nascer em Espanha; este PS não tem emenda…
Mas MVA, justamente agora, vai votar PS.
Que seria que ele procurou no Bloco e não obteve?
Qual seria o preço dele?
Não sei, mas sei que mandatário para a igualdade de facto nada é quando comparado com um lugar no parlamento europeu.
Um lugar no parlamento europeu não direi, mas leguar "assegurado" no parlamento nacional eleito nas listas do PS ´´e uma garantia para MVA.
ResponderEliminarAfinal os homens têm um preço!