Um grupo de "cidadãs e cidadãos insatisfeitos com o conteúdo e a qualidade do debate político" lançou no passado dia 15 de Julho um texto intitulado "O nosso presente e o nosso futuro". O documento é assinado por 25 figuras públicas da área das artes e da cultura, da economia, da educação ou do ambiente.
Os 25 assinantes são Ana Luísa Amaral, Ana Maria Pereirinha, António Pinto Ribeiro, Clara Macedo Cabral, Isabel Allegro de Magalhães, Isabel Hub Faria, Jean Barrocas, Joana Rigatto, João Ferreira do Amaral, João Sedas Nunes, Laura Ferreira dos Santos, Luís Filipe Rocha, Luís Moita, Luís Mourão, Margarida Gil, Maria do Céu Tostão, Maria Eduarda Gonçalves, Maria Helena Mira Mateus, Maria Manuela Silva, Mário Murteira, Mário Ruivo, Miguel Caetano, Philipp Barnstorf, Teresa Pizarro Beleza e Viriato Soromenho Marques.
O nosso presente e o nosso futuro, algumas questões prementes
Encontramo-nos hoje em Portugal mergulhados numa dupla crise: uma que vem muito de trás, resultante de uma não-definição clara de objectivos consensuais para o futuro do País e outra, que resultou da aceleração e agudização desta pela crise global.
Estamos em vésperas de eleições. Os cidadãos, mulheres e homens, poderão ficar, mais uma vez, perante um menu diversificado de propostas avulsas, raramente bem esclarecidas e coerentes, sem terem em seu poder os dados necessários para fundamentarem e fazerem as suas escolhas. Continuarão alienados pela retórica dos discursos e cada vez mais descrentes quanto à importância do seu voto.
Urge, pois, neste momento crítico da sociedade portuguesa e da democracia, encontrar modos de proporcionar uma opinião pública esclarecida. E isto faz-se, em grande medida, através de debates sérios, diversos, com homens e mulheres de áreas distintas capazes de reflectir e formular não apenas “críticas pontuais”, tantas vezes de mera oportunidade partidária, mas capazes de trazer ao debate questões de fundo, conteúdos argumentados, propostas viáveis e que vão para além das receitas já conhecidas. Há que acreditar que novos projectos às escalas global e nacional são possíveis
É com este propósito que um grupo de cidadãs e cidadãos, insatisfeitos com os conteúdos e a qualidade do debate político partidário, tomou a iniciativa de reunir neste documento alguns contributos para um melhor equacionamento de opções com que o nosso País se tem de confrontar, nesta encruzilhada em que se encontra o mundo contemporâneo.
Move-nos o desejo de uma reflexão sobre as escolhas que afectam o nosso presente e condicionam o nosso futuro.
Este documento foi construído com contributos vários e sem qualquer plano previamente traçado. Não se espere, pois, que se encontrem cobertos todos os campos da nossa vida colectiva.
Propositadamente, consideramos esta proposta aberta a outras contribuições e pontos de vista.
De um modo geral, o texto formula interrogações que implicam escolhas e admite que as diferentes forças políticas assumam posições distintas e até antagónicas. É que esta não é uma iniciativa que pretenda subestimar o papel e a relevância dos partidos políticos na vida democrática do nosso País. Procura, sim, ser um contributo para que haja um valor acrescentado no debate partidário, com base em posições e anseios da sociedade civil, na sua diversidade.
O nosso presente e o nosso futuro, algumas questões prementes
Encontramo-nos hoje em Portugal mergulhados numa dupla crise: uma que vem muito de trás, resultante de uma não-definição clara de objectivos consensuais para o futuro do País e outra, que resultou da aceleração e agudização desta pela crise global.
Estamos em vésperas de eleições. Os cidadãos, mulheres e homens, poderão ficar, mais uma vez, perante um menu diversificado de propostas avulsas, raramente bem esclarecidas e coerentes, sem terem em seu poder os dados necessários para fundamentarem e fazerem as suas escolhas. Continuarão alienados pela retórica dos discursos e cada vez mais descrentes quanto à importância do seu voto.
Urge, pois, neste momento crítico da sociedade portuguesa e da democracia, encontrar modos de proporcionar uma opinião pública esclarecida. E isto faz-se, em grande medida, através de debates sérios, diversos, com homens e mulheres de áreas distintas capazes de reflectir e formular não apenas “críticas pontuais”, tantas vezes de mera oportunidade partidária, mas capazes de trazer ao debate questões de fundo, conteúdos argumentados, propostas viáveis e que vão para além das receitas já conhecidas. Há que acreditar que novos projectos às escalas global e nacional são possíveis
É com este propósito que um grupo de cidadãs e cidadãos, insatisfeitos com os conteúdos e a qualidade do debate político partidário, tomou a iniciativa de reunir neste documento alguns contributos para um melhor equacionamento de opções com que o nosso País se tem de confrontar, nesta encruzilhada em que se encontra o mundo contemporâneo.
Move-nos o desejo de uma reflexão sobre as escolhas que afectam o nosso presente e condicionam o nosso futuro.
Este documento foi construído com contributos vários e sem qualquer plano previamente traçado. Não se espere, pois, que se encontrem cobertos todos os campos da nossa vida colectiva.
Propositadamente, consideramos esta proposta aberta a outras contribuições e pontos de vista.
De um modo geral, o texto formula interrogações que implicam escolhas e admite que as diferentes forças políticas assumam posições distintas e até antagónicas. É que esta não é uma iniciativa que pretenda subestimar o papel e a relevância dos partidos políticos na vida democrática do nosso País. Procura, sim, ser um contributo para que haja um valor acrescentado no debate partidário, com base em posições e anseios da sociedade civil, na sua diversidade.
[Ler texto completo e comentar aqui]
Sem comentários:
Enviar um comentário