Era uma vez, uma prisão, um militante político e um banqueiro a que se seguiu um restaurante, um sindicalista e um ex-ministro… há!! e havia também uma campanha negra…
Em 25 de Abril de 1975, nas eleições para a Constituinte a UDP, fundada em 16 de Dezembro de 1974 a partir de grupos ML dissidentes do PCP, elege deputado João Pulido Valente um dos fundadores do CM-LP em 1964. Contudo quem assumiu o lugar foi Américo Duarte. Uma campanha negra contra Pulido Valente, a pretexto de este ter visitado na prisão um banqueiro, seu velho amigo de infância, então preso por ligações ao fascismo. Acresce que a visita de cortesia, correspondia a igual gesto do banqueiro, que antes de Abril não só visitou João Pulido Valente quando era este o preso, como lhe terá prestado apoio económico.
Depois da visita João Pulido Valente continuou revolucionário, o banqueiro manteve-se crente nos seus valores. A amizade parece que não sofreu mazelas de maior…
A campanha negra [Um negro tipo sangue de boi, que só depois de “assentar” revela uns resquícios avermelhados.] foi alimentada por uns senhores que se tornaram especialistas nas campanhas de insinuações maldosas e venenosas, no diz que disse, no diz que é, na mentira, na meia verdade e tudo o mais que é apanágio dessa gente sem escrúpulos, onde vale tudo para alcançar os objectivos.
No PREC [Um tempo extraordinário que muitos de nós vivemos, foi propenso a excessos e até a urdidas assentes na nossa boa fé, mas muito mal intencionadas. Esta declaração não consubstancia nenhuma desvinculação ou qualquer repulsa, antes pelo contrário, não renego nada do que fiz e tudo compreendo em função da época que então vivíamos.] mas, escrevia, a época não aconselhava a visitar os presos fascistas, sob pena de poder vir a ser-se rotulado de cúmplice. Indiferente a esses pruridos ou preconceitos esteve João Pulido Valente, afinal de contas do lado de lá das grades estava um banqueiro, mas estava também o seu amigo de infância, e, sobretudo, estava aquele homem que em papeis inversos tivera a gentileza de o visitar e auxiliar economicamente.
O epílogo da história é conhecido: Américo Duarte substituiu João Polido valente tendo este protagonizado alguns momentos hilariantes da constituinte. Creio que a troca não foi benéfica, mas já não havia nada a fazer…
A história, que eu queria contar, morreria aqui, se… se não houvesse antecedentes e picardias entre os grupos ML (dissidentes do PCP) e o já então – Estou a falar dos anos 60. - auto tutor da luta operária, o PCP. Na verdade o Avante! Nº 349, de Dezembro de 1964, prestou um excelente “serviço” à polícia ao denunciar a presença em Portugal de João Pulido Valente e Manuel Claro, seus ex-militantes e à época membros FAP e do CMLP. Tratou-se de uma denúncia grave, recordo que se vivia em situação de clandestinidade, e a PIDE ficou a saber, ou, se quiserem, confirmou que ambos estavam no interior de Portugal e não no estrangeiro. Curiosamente João Pulido Valente foi preso pouco depois da publicação da notícia. Terá sido então visitado pelo tal banqueiro…
Parece que o PCP mais tarde, ainda que de forma indirecta, acabou por admitir que foi um “erro” a publicação daquela nota no Avante.
Agora, embora sem um forçoso paralelismo, sobretudo ao nível das personagens, façamos um pequeno exercício:
Experimentemos colocar no cenário, não a prisão de Caxias mas um restaurante e em vez de João Pulido Valente imaginemos que estamos na presença de António Chora, no lugar do banqueiro coloquemos um ex-ministro. Chifrudo ou não para o caso tanto faz.
Não voz parece que estamos a assistir a mais do mesmo?
Claro, o António Chora está longe, muito longe da postura de João Pulido valente. Sem margem para duvidas… de longe. Quanto ao ministro e ao banqueiro, confesso que não vejo grandes diferenças… Quem seguramente está igual, igual a si próprio são os promotores da campanha.
Digamos que o papel da denúncia do Avante de Dezembro de 1964, na actualidade, embora mal comparado, pode ser o daqueles bloguistas que por conta própria ou de forma orquestrada, de boa fé ou mal intencionados se encarregam de denegrir a reputação do líder da CT da Auto-Europa com base em meias palavras, inverdades, mentiras absurdas, insinuações e tudo o mais que por ai assistimos.
Eu sei que o exemplo não é o melhor, talvez seja até forçado, mas… sinceramente não vos parece que há aqui uma estratégia, de caça ao homem, uma tentativa de destruição da pessoa do ponto de vista político? Tudo isto com base em preconceitos, invejas e alguma dor de cotovelo.
A propósito da dor de qualquer coisa. Há quem se sinta ofendido com o facto de haver quem não especifique que a investida do então ministro foi sobre o Bernardino e não sobre o Louçã. Pois bem por mim fiquem lá com a investida ministerial e com os cornos…
A situação atinge os contornos do ridículo. Querem os cornos? pois bem, por mim fiquem com eles…
Para acabar, dois ou três pontos sobre a ida do António Chora ao jantar de homenagem a Manuel Pinho:
António Chora, líder da CT da Auto-Europa e membro da CP do Bloco foi convidado a título pessoal para um jantar com Manuel Pinho. Aceitou, ficou sentado ao lado do dito e discursou. Discursou elogiando e agradecendo o trabalho do ex-ministro. Tudo o que fez e não fez, tudo o que disse e não disse responsabiliza-o apenas a ele. Ponto!
Eu, nas mesmas condições, recusava delicadamente ou com estrondo se fosse caso disso, tal convite.
Mas se porventura aceitasse homenagear, ou simplesmente por uma questão de cortesia, aceitasse estar presente em tal convívio, nunca me sentaria mesmo ao lado dele. [O Chora estava à esquerda, quem estava à direita?]
Por outro lado, ainda que em tese, se lá estivesse jamais aceitaria discursar, mas se o fizesse nunca elogiaria Manuel Pinho, como o fez António Chora.
Sobre o elogio, acho-o muito estranho e desadequado, pois se eu ouvi o António Chora reclamar, exigir ao governo que não se envolvesse no processo da Auto-Europa, porque tal intromissão só complicaria. Disse ele: “Os trabalhadores, a CT e a Administração da empresa sabem tratar do problema, a intromissão do governo só complica.” Ora o agente governamental que poderia intrometer-se ali era Manuel Pinho, se o homem “só complicava” como pode ter sido tão bom ministro?
Acresce que depois de Francisco Louçã ter dito que "A chantagem é uma marca da política portuguesa", e nesse contexto criticar Manuel Pinho por ter ido à Auto-Europa dizer aos trabalhadores que " têm que aceitar o mais depressa possível as condições da administração”, não se compreende que António Chora almeje no ex-ministro as virtudes que lhe apontou no referido jantar.
Sendo o Bloco muito crítico das políticas económicas do Governo, criticas essas reiteradas no debate do Estado da Nação de quinta-feira passada, onde Francisco Louçã apresentou um retrato muito negativo da acção governativa e do estado da nossa economia, como consegue António Chora descortinar naquela neblina toda um ministro bom?
Mais, tendo Manuel Pinho, entre outras patetices, feito a apologia do “baixo do custo” da nossa mão-de-obra [que é uma realidade], como um factor de competitividade aliciante para o capital estrangeiro, Chora que ganha a vida numa empresa estrangeira, consegue ainda assim ver nele um homem de valor.
De concreto há a registar que António Chora participou a título pessoal num jantar, a convite do ex-ministro, do qual o próprio fez a seguinte leitura: "Terá cometido alguns erros, terá deixado muita coisa por fazer e terá feito outras que eu teria feito de maneira diferente, mas entre o não fazer nada ou o fazer alguma coisa, ainda bem que as fez”.
Em 25 de Abril de 1975, nas eleições para a Constituinte a UDP, fundada em 16 de Dezembro de 1974 a partir de grupos ML dissidentes do PCP, elege deputado João Pulido Valente um dos fundadores do CM-LP em 1964. Contudo quem assumiu o lugar foi Américo Duarte. Uma campanha negra contra Pulido Valente, a pretexto de este ter visitado na prisão um banqueiro, seu velho amigo de infância, então preso por ligações ao fascismo. Acresce que a visita de cortesia, correspondia a igual gesto do banqueiro, que antes de Abril não só visitou João Pulido Valente quando era este o preso, como lhe terá prestado apoio económico.
Depois da visita João Pulido Valente continuou revolucionário, o banqueiro manteve-se crente nos seus valores. A amizade parece que não sofreu mazelas de maior…
A campanha negra [Um negro tipo sangue de boi, que só depois de “assentar” revela uns resquícios avermelhados.] foi alimentada por uns senhores que se tornaram especialistas nas campanhas de insinuações maldosas e venenosas, no diz que disse, no diz que é, na mentira, na meia verdade e tudo o mais que é apanágio dessa gente sem escrúpulos, onde vale tudo para alcançar os objectivos.
No PREC [Um tempo extraordinário que muitos de nós vivemos, foi propenso a excessos e até a urdidas assentes na nossa boa fé, mas muito mal intencionadas. Esta declaração não consubstancia nenhuma desvinculação ou qualquer repulsa, antes pelo contrário, não renego nada do que fiz e tudo compreendo em função da época que então vivíamos.] mas, escrevia, a época não aconselhava a visitar os presos fascistas, sob pena de poder vir a ser-se rotulado de cúmplice. Indiferente a esses pruridos ou preconceitos esteve João Pulido Valente, afinal de contas do lado de lá das grades estava um banqueiro, mas estava também o seu amigo de infância, e, sobretudo, estava aquele homem que em papeis inversos tivera a gentileza de o visitar e auxiliar economicamente.
O epílogo da história é conhecido: Américo Duarte substituiu João Polido valente tendo este protagonizado alguns momentos hilariantes da constituinte. Creio que a troca não foi benéfica, mas já não havia nada a fazer…
A história, que eu queria contar, morreria aqui, se… se não houvesse antecedentes e picardias entre os grupos ML (dissidentes do PCP) e o já então – Estou a falar dos anos 60. - auto tutor da luta operária, o PCP. Na verdade o Avante! Nº 349, de Dezembro de 1964, prestou um excelente “serviço” à polícia ao denunciar a presença em Portugal de João Pulido Valente e Manuel Claro, seus ex-militantes e à época membros FAP e do CMLP. Tratou-se de uma denúncia grave, recordo que se vivia em situação de clandestinidade, e a PIDE ficou a saber, ou, se quiserem, confirmou que ambos estavam no interior de Portugal e não no estrangeiro. Curiosamente João Pulido Valente foi preso pouco depois da publicação da notícia. Terá sido então visitado pelo tal banqueiro…
Parece que o PCP mais tarde, ainda que de forma indirecta, acabou por admitir que foi um “erro” a publicação daquela nota no Avante.
Agora, embora sem um forçoso paralelismo, sobretudo ao nível das personagens, façamos um pequeno exercício:
Experimentemos colocar no cenário, não a prisão de Caxias mas um restaurante e em vez de João Pulido Valente imaginemos que estamos na presença de António Chora, no lugar do banqueiro coloquemos um ex-ministro. Chifrudo ou não para o caso tanto faz.
Não voz parece que estamos a assistir a mais do mesmo?
Claro, o António Chora está longe, muito longe da postura de João Pulido valente. Sem margem para duvidas… de longe. Quanto ao ministro e ao banqueiro, confesso que não vejo grandes diferenças… Quem seguramente está igual, igual a si próprio são os promotores da campanha.
Digamos que o papel da denúncia do Avante de Dezembro de 1964, na actualidade, embora mal comparado, pode ser o daqueles bloguistas que por conta própria ou de forma orquestrada, de boa fé ou mal intencionados se encarregam de denegrir a reputação do líder da CT da Auto-Europa com base em meias palavras, inverdades, mentiras absurdas, insinuações e tudo o mais que por ai assistimos.
Eu sei que o exemplo não é o melhor, talvez seja até forçado, mas… sinceramente não vos parece que há aqui uma estratégia, de caça ao homem, uma tentativa de destruição da pessoa do ponto de vista político? Tudo isto com base em preconceitos, invejas e alguma dor de cotovelo.
A propósito da dor de qualquer coisa. Há quem se sinta ofendido com o facto de haver quem não especifique que a investida do então ministro foi sobre o Bernardino e não sobre o Louçã. Pois bem por mim fiquem lá com a investida ministerial e com os cornos…
A situação atinge os contornos do ridículo. Querem os cornos? pois bem, por mim fiquem com eles…
Para acabar, dois ou três pontos sobre a ida do António Chora ao jantar de homenagem a Manuel Pinho:
António Chora, líder da CT da Auto-Europa e membro da CP do Bloco foi convidado a título pessoal para um jantar com Manuel Pinho. Aceitou, ficou sentado ao lado do dito e discursou. Discursou elogiando e agradecendo o trabalho do ex-ministro. Tudo o que fez e não fez, tudo o que disse e não disse responsabiliza-o apenas a ele. Ponto!
Eu, nas mesmas condições, recusava delicadamente ou com estrondo se fosse caso disso, tal convite.
Mas se porventura aceitasse homenagear, ou simplesmente por uma questão de cortesia, aceitasse estar presente em tal convívio, nunca me sentaria mesmo ao lado dele. [O Chora estava à esquerda, quem estava à direita?]
Por outro lado, ainda que em tese, se lá estivesse jamais aceitaria discursar, mas se o fizesse nunca elogiaria Manuel Pinho, como o fez António Chora.
Sobre o elogio, acho-o muito estranho e desadequado, pois se eu ouvi o António Chora reclamar, exigir ao governo que não se envolvesse no processo da Auto-Europa, porque tal intromissão só complicaria. Disse ele: “Os trabalhadores, a CT e a Administração da empresa sabem tratar do problema, a intromissão do governo só complica.” Ora o agente governamental que poderia intrometer-se ali era Manuel Pinho, se o homem “só complicava” como pode ter sido tão bom ministro?
Acresce que depois de Francisco Louçã ter dito que "A chantagem é uma marca da política portuguesa", e nesse contexto criticar Manuel Pinho por ter ido à Auto-Europa dizer aos trabalhadores que " têm que aceitar o mais depressa possível as condições da administração”, não se compreende que António Chora almeje no ex-ministro as virtudes que lhe apontou no referido jantar.
Sendo o Bloco muito crítico das políticas económicas do Governo, criticas essas reiteradas no debate do Estado da Nação de quinta-feira passada, onde Francisco Louçã apresentou um retrato muito negativo da acção governativa e do estado da nossa economia, como consegue António Chora descortinar naquela neblina toda um ministro bom?
Mais, tendo Manuel Pinho, entre outras patetices, feito a apologia do “baixo do custo” da nossa mão-de-obra [que é uma realidade], como um factor de competitividade aliciante para o capital estrangeiro, Chora que ganha a vida numa empresa estrangeira, consegue ainda assim ver nele um homem de valor.
De concreto há a registar que António Chora participou a título pessoal num jantar, a convite do ex-ministro, do qual o próprio fez a seguinte leitura: "Terá cometido alguns erros, terá deixado muita coisa por fazer e terá feito outras que eu teria feito de maneira diferente, mas entre o não fazer nada ou o fazer alguma coisa, ainda bem que as fez”.
Post errado a partir do momento que considera que a publicação daquela notícia no Avante foi deliberada. Começa por insinuar que foi intencional, para mais tarde dar como facto adquirido!
ResponderEliminarQuanto a António Chora, não dispersemos. Não há um António Chora "bloquista", outro Chora "sindicalista" e outro "independente". Quem está num cargo público tem de ter isto em conta, e discordo completamente desta compartimentalização de personalidades.
O António Chora que gabou o ministro é o mesmo que está à frente de uma CT de trabalhadores, trabalhadores que foram gravemente afectados pelas revisão do código laboral, pelo desinvestimento no aparelho produtivo nacional, pelo agravar do neoliberalismo para o qual este ministro contribuiu - e muito! Ignorar isto é ignorar a gravidade IMENSA que teve a actuação deste ministro (e deste governo em geral) na via já difícil de centenas de milhar de famílias. Gabá-lo chega a ser insultuoso.
Acho que deste uma volta demasiado grande para justificar Chora, e duvido muito que consigas convencer alguém. Eu não fiquei nada convencido (e acredita, não sou propriamente fanático!)
Cumprimentos
Se a notícia do Avante foi intencional ou não foi, é irrelevante, a verdade é que foi publicada e a PIDE através dela confirmou que aqueles “perigosos” esquerdistas estavam em Portugal e não no estrangeiro podendo concentrar os esforços de captura no país. Porem isso agora é irrelevante ainda que a experiência do PCP de uma maneira geral e do Avante em particular, na luta clandestina apontassem para que erros desta natureza não fossem cometidos.
ResponderEliminarSobre isto estamos conversados.
Agora sobre o Chora.
O Chora é meu camarada, na medida em que ambos somos militantes do mesmo partido.
Mas o Chora tem opiniões que eu não só não subscrevo como até combato. Isto não significa que a estratégia montada e defendida pela CT da Auto-Europa na luta laboral esteja errada. Sinceramente acho que é a adequada, ou se quiseres admito que possa não ser a melhor, mas se assim, venham à praça e apresentem uma melhor.
A estratégia é a greve por tempo indeterminado? É antes uma marcha sobre São Bento? Pois que seja!
Proponham e deixem os trabalhadores decidir. Tão simples quanto isso.
Mas esse é um problema interno da Auto-Europa no qual não quero imiscuir-me.
Falei do Chora para dizer que eu não faria o que ele fez, sem que essa minha postura me dê o direito de o considerar “canalha”, “verme” , “traidor” e outros brindes que uma certa esquerda teima em atribuir-lhe.
Não vale a pena entrarmos nesse combate retórico. Não vale a pena, porque enquanto eu admito que os homens têm direito a ter opinião diferente da minha e enquanto seres dotados de inteligência e autonomia podem a titulo pessoal manifestar opiniões sem que elas comprometam o colectivo, tu não admites isso. Afirmas que o Chora que foi ao jantar do ministro é o mesmo que lidera a CT da Auto-Europa. Evidentemente, é o mesmo, a mesma pessoa. Tal qual o Carvalho da Silva que milita (na base) do PCP e é líder da CGTP, participa em almoços com o patronato. E nem precisa de se justificar, porque o faz no âmbito das relações internacionais. Mas já que estamos nesta questão dos exemplos, deixa-me lembrar-te que o PCP fez na AR um minuto de silencio em homenagem ao Melo e isso não me dá o direito de pensar que o PCP tem simpatia por aquela sinistra figura, a qual recordo se não participou directamente instigou a que sedes do PCP a norte fossem saqueadas e queimadas, isto para não falar no assassinato do Padre Max.
Mas tem mais, meu amigo… Quando atiras pedras, cuida-te, pondem cair-te em cima. O PCP não tem paredes de vidro, o PCP tem telhados de vidro.
Queres que te lembre os dois apoios de peso do PCP que o PS recebeu em Lisboa. Nada mais que Saramago e Carlos do Carmo. O primeiro declarou inequívoco apoio ao António Costa e o segundo é seu mandatário.
Posto isto resta-me agradecer o comentário
Cumprimentos
Errata: Onde se lê “relações internacionais” deve ler-se “relações institucionais”.
ResponderEliminarCarvalho da Silva participa no âmbito de relações institucionais e não internacionais como escrevi.