Os trabalhadores da Auto Europa rejeitaram, por magra vantagem, o pré-acordo que a CT liderada pelo meu camarada António Chora, cuja visão politica não subscrevo integralmente, estou certo de que os trabalhadores e a CT, conseguirão o entendimento necessário para estabelecer um acordo que honre os trabalhadores, salvaguarde a maioria e os principais direitos alcançados e que possa ser aceite pela administração.
Sendo certo que a pressão sobre os trabalhadores e sobre a CT vai crescer – e vai haver pressão de um e outro lado, incluindo sectores ditos do lado do trabalho, mas que em boa verdade estão verdadeiramente apostados no insucesso destas negociações – não é menos verdade que esta não é a primeira rejeição por parte dos trabalhadores a um pré-acordo estabelecido pela CT e pela administração da Auto Europa.
Não é dramático, é apenas mais um teste à liderança daquela CT e a sua capacidade de trabalhar no fio da navalha.
Outro facto que desde já urge valorizar tem a ver com o princípio de referendar acordos entre os interessados, mas referendar com debate e discussão, não apenas para inglês ver. Bom seria que outras ORT’s, nomeadamente as que em surdina criticam o pré-acordo, fossem capazes de ouvir os seus associados. Se o fizerem, provavelmente teriam desagradáveis surpresas.
António Chora – acabo de o ouvir – não dramatizou, tão pouco se mostrou assustado ou acossado e deu mostras de saber encontrar o caminho, uma solução de compromisso e até de alguma flexibilidade que não envergonhe o trabalho e possa ser aceite pelos trabalhadores. Até porque, como muito bem foi lembrado, está muito calor, mas a incerteza meteorológica não aconselha a arrumar já o chapéu-de-chuva.
De uma coisa tenho a certeza, daquelas negociações depende o futuro de muita gente, e nem todos podem ser chamados a decidir sobre elas. Seria bom que quem tem aquela arma tão poderosa na mão – o poder de decidir sobre o acordo – antes de a usar pensasse também neles.
Sendo certo que a pressão sobre os trabalhadores e sobre a CT vai crescer – e vai haver pressão de um e outro lado, incluindo sectores ditos do lado do trabalho, mas que em boa verdade estão verdadeiramente apostados no insucesso destas negociações – não é menos verdade que esta não é a primeira rejeição por parte dos trabalhadores a um pré-acordo estabelecido pela CT e pela administração da Auto Europa.
Não é dramático, é apenas mais um teste à liderança daquela CT e a sua capacidade de trabalhar no fio da navalha.
Outro facto que desde já urge valorizar tem a ver com o princípio de referendar acordos entre os interessados, mas referendar com debate e discussão, não apenas para inglês ver. Bom seria que outras ORT’s, nomeadamente as que em surdina criticam o pré-acordo, fossem capazes de ouvir os seus associados. Se o fizerem, provavelmente teriam desagradáveis surpresas.
António Chora – acabo de o ouvir – não dramatizou, tão pouco se mostrou assustado ou acossado e deu mostras de saber encontrar o caminho, uma solução de compromisso e até de alguma flexibilidade que não envergonhe o trabalho e possa ser aceite pelos trabalhadores. Até porque, como muito bem foi lembrado, está muito calor, mas a incerteza meteorológica não aconselha a arrumar já o chapéu-de-chuva.
De uma coisa tenho a certeza, daquelas negociações depende o futuro de muita gente, e nem todos podem ser chamados a decidir sobre elas. Seria bom que quem tem aquela arma tão poderosa na mão – o poder de decidir sobre o acordo – antes de a usar pensasse também neles.
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