Jerónimo de Sousa em entrevista ao “Avante” considera que a CDU teve um bom resultado: “É um resultado que nos trouxe uma imensa alegria, tendo em conta que alcançámos um crescimento de votação superior a 70 mil votos e elegemos dois deputados “ e acrescenta que “Com os trabalhadores a serem o motor desta luta, outros sectores e camadas sociais também se juntaram à luta em defesa do Serviço Nacional de Saúde, da Segurança Social, do aparelho produtivo e da produção nacional. A lição maior que se pode tirar é que vale a pena lutar.”
A entrevista parece-me serena e, sem concordar com parte substancial das conclusões a que Jerónimo chegou – por isso não milito nem voto PCP – creio que estamos perante um homem, não apenas simpático mas com bastante clarividência politica, de acordo com os valores em que acredita.
Até mesmo em relação ao Bloco, alvo da adversidade de um certo PC, Jerónimo apesar de manter a acusação de que a imprensa optou “pela promoção de outros, designadamente do Bloco de Esquerda” manteve alguma contenção e nem mesmo o facto de se por em bicos de pé dizendo que os “comentadores, analistas, jornalistas e políticos fizeram foi demonstrar que o que mais temem é a CDU e o seu resultado.” Acrescentando que “A sua preocupação é tapar o resultado da CDU, promovendo o resultado do BE. E isto tem uma leitura política: que a direita económica tem, de facto, um receio – que é a afirmação da CDU como alternativa.”
Tirando este aspecto, enfim cada qual justifica os seus êxitos e os não êxitos como entender, a entrevista, contrasta seriamente com uma certa animosidade anti-bloquista perpetrada por militantes do PCP, algumas dessas opiniões ficaram registadas nas paginas do “Avante”. Reafirmo que, sem contar com estes aspectos, que fazem parte da natureza do PCP, Jerónimo de Sousa mostrou-se sereno e bastante lúcido, fazendo uma leitura política do momento presente muito clara. Aliás não tenho qualquer relutância em subscrever grande parte das afirmações do líder do PCP, pese embora o facto de nem sempre o que se diz corresponder ao sentimento.
A entrevista parece-me serena e, sem concordar com parte substancial das conclusões a que Jerónimo chegou – por isso não milito nem voto PCP – creio que estamos perante um homem, não apenas simpático mas com bastante clarividência politica, de acordo com os valores em que acredita.
Até mesmo em relação ao Bloco, alvo da adversidade de um certo PC, Jerónimo apesar de manter a acusação de que a imprensa optou “pela promoção de outros, designadamente do Bloco de Esquerda” manteve alguma contenção e nem mesmo o facto de se por em bicos de pé dizendo que os “comentadores, analistas, jornalistas e políticos fizeram foi demonstrar que o que mais temem é a CDU e o seu resultado.” Acrescentando que “A sua preocupação é tapar o resultado da CDU, promovendo o resultado do BE. E isto tem uma leitura política: que a direita económica tem, de facto, um receio – que é a afirmação da CDU como alternativa.”
Tirando este aspecto, enfim cada qual justifica os seus êxitos e os não êxitos como entender, a entrevista, contrasta seriamente com uma certa animosidade anti-bloquista perpetrada por militantes do PCP, algumas dessas opiniões ficaram registadas nas paginas do “Avante”. Reafirmo que, sem contar com estes aspectos, que fazem parte da natureza do PCP, Jerónimo de Sousa mostrou-se sereno e bastante lúcido, fazendo uma leitura política do momento presente muito clara. Aliás não tenho qualquer relutância em subscrever grande parte das afirmações do líder do PCP, pese embora o facto de nem sempre o que se diz corresponder ao sentimento.
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