sexta-feira, 5 de junho de 2009

A irritação dos ex-autarcas socialistas da capital

Jorge Sampaio, Vasco Franco e João Soares, ex-figuras de proa socialista na autarquia da capital, ficaram indignados com o Ministério Público, por este ter dito admitido que embora já prescritos, houve actos praticados durante os seus mandatos que poderiam configurar crimes de "abuso de poder".
Quais virgens arrependidas? Parece que a coisa mexeu com os moços. Jorge Sampaio empertigou-se com o Ministério Publico. MP que teve o atrevimento, pasme-se, de admitir que embora já prescritos, poderia ter havido na gestão destes digníssimos socialistas, matéria que configura “a prática de crime de abuso de poder”. Os casos identificados pelo MP, anteriores à gestão do Enfant terrible do PSD, Santana Lopes - logo dentro da gestão de Soares, Franco e provavelmente de Sampaio - estão relacionados com as casas atribuídas a Luís Duque, ex-presidente do Sporting e Isabel Soares, ex-funcionária da autarquia, bem como ao escritor Baptista Bastos.
A irritação, de que a imprensa dá nota, do Dr Jorge Sampaio, é desproporcionada e inqualificável pois a mesma [a irritação] pressupõe que alguém, no caso o ex-Presidente da Republica, esteja acima de qualquer critica ou suspeita. Mais, aqui em Portugal, não há pactos de silêncio, pelo menos eu creio que não, e embora prescritos os crimes se os houve têm que vir a publico. Quando muito, em defesa do bom nome, os alvos das observações, deveriam apenas exigir ser ouvidos, no sentido de esclarecerem o que têm a esclarecer.
Em resumo: Estou farto, fartíssimo das irritações dessa gente, sobretudo porque essa gente não revela qualquer incomodo com o facto de os seus companheiros de partido fazerem da mentira e da cunha um modo governação e com isso nos tramarem a vida. A nossa, porque a vidinha deles parece bem acautelada com reformas e mordomias faustosas.
Chega!

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