
Quais virgens arrependidas? Parece que a coisa mexeu com os moços. Jorge Sampaio empertigou-se com o Ministério Publico. MP que teve o atrevimento, pasme-se, de admitir que embora já prescritos, poderia ter havido na gestão destes digníssimos socialistas, matéria que configura “a prática de crime de abuso de poder”. Os casos identificados pelo MP, anteriores à gestão do Enfant terrible do PSD, Santana Lopes - logo dentro da gestão de Soares, Franco e provavelmente de Sampaio - estão relacionados com as casas atribuídas a Luís Duque, ex-presidente do Sporting e Isabel Soares, ex-funcionária da autarquia, bem como ao escritor Baptista Bastos.
A irritação, de que a imprensa dá nota, do Dr Jorge Sampaio, é desproporcionada e inqualificável pois a mesma [a irritação] pressupõe que alguém, no caso o ex-Presidente da Republica, esteja acima de qualquer critica ou suspeita. Mais, aqui em Portugal, não há pactos de silêncio, pelo menos eu creio que não, e embora prescritos os crimes se os houve têm que vir a publico. Quando muito, em defesa do bom nome, os alvos das observações, deveriam apenas exigir ser ouvidos, no sentido de esclarecerem o que têm a esclarecer.
Em resumo: Estou farto, fartíssimo das irritações dessa gente, sobretudo porque essa gente não revela qualquer incomodo com o facto de os seus companheiros de partido fazerem da mentira e da cunha um modo governação e com isso nos tramarem a vida. A nossa, porque a vidinha deles parece bem acautelada com reformas e mordomias faustosas.
Chega!
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